domingo, 14 de junho de 2015

O mesmo FMI

Sim, o mesmo, cujas recomendações serviram este fim de semana para o PREC  mediático esconder mais uma bela sondagem  em que o PS do sobressalto cívico  se afundou.

2 comentários:

  1. E acredita que a notícia é a rigorosa tradução da realidade e das opções do FMI? Eu tenho as maiores dúvidas.

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  2. Essa notícia é um embuste.
    Quem não permite a redução das despesas de defesa é o ANEL, o partido ultra-nacionalista que o Syriza escolheu para parceiro e cujo líder é Ministro da Defesa.
    Como não há acordo na coligação (como não há dentro do Syriza relativamente a privatizações e reforma do sistema de pensões) culpa-se o FMI.
    Também é para isto (levar com as culpas da falta de capacidade de decisão política interna) que existe o FMI e outras instituições internacionais.
    E o senhor Tsipras só se pode queixar dele - tinha outras opções e optou por se coligar com os ultra-nacionalistas.
    Esse facto aliás tem andado aqui a fazer-me matutar: será que a actual coligação grega quer mesmo chegar a um acordo, será que os estamos a interpretar bem usando uma grelha de análise que assume uma posição pró-europeísta, ou será possível que no fundo o objectivo de toda esta cena seja passar culpas e rebentar com o arranjo do euro? Já não tenho certezas definitivas. Sei que uma coligação deste tipo entre nacionalistas de esquerda e de direita e notícias falsas destas começam a criar dúvidas sobre o verdadeiro objectivo.

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