terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

O milagre, os milagreiros e os gatinhos


Seguro era o tolo mole que não se opunha bastante, os Aulas Magna ( galambinhas, Pacheco Pereira, soaristas, bloquistas, movimentos 98923vt37895vT etc) os oposicionistas verdadeiros, os de lei ( haveremos um dia de falar sobre a questão geracional...que não é um assunto só de idade). E assim estivemos em sossego, cumprindo o aforisma de Garret: Formou Deus o homem e o pôs num paraíso de delícias; tornou a formá-lo a sociedade  e o pôs num inferno de tolices.
Durante  um ano acumularam-se indícios  de que  o país  doente dava sinal de vida. Os iluminados riram-se, primeiro, depois avançaram com Sines ( desprezando milhares de pequenos empresarios que têm corrido mundo a dormir em pensões onde os iluminados  não poriam os pés), juraram motins  e revoluções  e,   finalmente,  acusaram os media.
O tolo era Seguro, mas  os iluminados, em vez  de durante o ano terem explicado que  a recuperação existia, sim, e que podia  e devia ser melhor, ( por exemplo, o seu custo ser mais  equitativamente distribuído) ou que não faltava mais nada depois de tantos sacrifícios, resolveram refundar o patriotismo: quanto pior, melhor.
Passos vai dormir sossegado, os gatinhos enovelaram-se.


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