Falhada a revolução e o segundo resgate, o seu crime foi não ter demitido a meio do mandato um governo com o apoio parlamentar de uma maioria absoluta. Não estranhem, a ditadura democrática portuguesa tem um entendimento peculiar sobre a legitimidade governamental.
Foi um PR anti-histérico num país de histéricos e devemos-lhe isso.
Pois, é como os entendimentos peculiares que a "democracia portuguesa" tem tido sobre a "saída limpa".
ResponderEliminarCaríssimo Filipe, como é óbvio o crime que lhe apontam foi o menor deles: estavam todos à espera (tanto à Direita como à Esquerda) que D. Aníbal de Boliqueime protagonizasse em Belém uma "reprise" revista e aumentada de São Bento. Frustração geral, portanto. Aguardemos por Marcelo e a sua presidência eólica.
ResponderEliminarCavaco não é sexy. É o sorriso das vacas, é o bolo-rei e por aí fora. Não gostei particularmente da defesa acirrada que fez da sua reforma e não considerei bem explicado o “affaire Fernando Lima”.
ResponderEliminarNo entanto, não sendo uma pessoa “aspiracional” e apesar de algumas gaffes, revelou no essencial todo o Sentido de Estado que a função exigia.
Faça-se um simples exercício académico: imagine-se no lugar de Presidente os contendores que o acompanharam nas eleições
2005 - Manuel Alegre, Mário Soares, Jerónimo de Sousa, Francisco Louçã e Garcia Pereira.
2010 – Manuel Alegre, Fernando Nobre, Francisco Lopes, José Coelho e Defensor de Moura.
Com qualquer destes personagens de opereta na presidência seria fácil imaginar Portugal como uma Venezuela sem petróleo mas, vá lá, mais divertida.
Num futuro não muito distante vamos ouvir :VOLTA CAVACO PORQUE NOS ESTAVMOS BEM COM A TUA PRESIDENCIA MAS NÃO SABIAMOS.
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