quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Milagre do CITIUS

Sempre tão atentos às ineficiências da máquina pública, é necessário uma  coisa que envergonhe o governo para que os bravos e independentes liberais do Observador e do Blasfémias não escrevam uma linha.

16 comentários:

  1. não se pode esperar mais de quem mora em
    Alguidares de Baixo

    algures em nenhures

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  2. Iria dizer que têm escrito, todos os dias, no observador: http://observador.pt/pesquisa/?q=citius#gsc.tab=0&gsc.q=citius&gsc.page=1

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  3. tive azar das vezes que lá fui, vou ver o link, mas não me referia propriamente a notícias...

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  4. Sim, é verdade que muitos comentadores têm estado calados. Eu, se estivesse na posição deles, também não falaria sem ter mais alguma informação, exactamente porque estou habituado ao charivari a propósito de cada problemazinho. Neste momento (falta-me falar com um dos meus irmãos) tendo a achar que a coisa correu mal e que Paula Teixeira da Cruz não se tem portado como devia, mas ainda assim, espero para ver. Não por ser este governo ou não querer criticar o governo, mas por ter consciência de que muitas das alterações que estão a ser feitas no sistema de justiça terão sempre uma resistência feroz por parte de muitos dos que sempre beneficiaram com o status quo. Para além de ter uma reacção instintiva e irracional de ouvir a bastonária e adoptar imediatamente a posição contrária, por mais estúpido que seja, não posso fazer nada, é mesmo instintivo.

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    1. Eu não sou de raça Pavlov, o ponto não é esse, Henrique.
      Este não é um problemazinho, como o Vasco explica ( cá em casa também me explicam e já dura desde fins de Agosto) e a questão não é a resistência á mudança. que é verdade: lembrei-me, em conversa cá em casa, das fitas com as receitas electrónicas ( e er ao Sócrates, julgo)

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    2. é este:
      http://corta-fitas.blogs.sapo.pt/se-isto-e-pedir-desculpa-vou-ali-e-ja-5820722

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    3. Henrique, de facto é muita gritaria para almas tão sensíveis; quando a coisa se resolver, eles vão comentar, de forma serena. Também um dia, quem sabe, vão falar de economia. Como diz ou outro, cadelas apressadas parem os filhos cegos e aquela malta quer manter os olhos bem abertos, tipo coruja, que, não dizendo nada, é o animal mais atento da criação. A propósito, é mui louvável tanta contenção no opinar, mas se não fosse o mundo ser tão variado, tão para além de são bento, aquela gente só escreveria um vez por ano.

      caramelo

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    4. Sim, eu vi. E se em relação ao primeiro comentário tendo a não ter dúvidas, neste já acho que há algum exagero na interpretação. É tão raro ver políticos portugueses a assumir responsabilidades nesta circunstâncias que acho o comentário injusto. Haveria muitos políticos que diriam coisas semelhantes e a que eu não ligaria nenhuma. Neste caso dou o benefício da dúvida a uma frase: "não há irresponsáveis". A ver vamos. De resto, estamos essencialmente de acordo, não é seguramente um problemazinho e a Ministra não andou bem (por má informação ou não, porque tinha a obrigação de ir procurar informação a mais gente, numa circunstância destas, se não no primeiro dia, pelos menos nos seguintes). E o benefício da dúvida não é ao Governo, é a esta ministra, em concreto.

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    5. Como não lemos sobre sa trapalhadas da colocação de profs pelas quais Crato acaba de reconhecer o erro e de pedir desculpa.
      Não vale a pena tapar o sol com a peneira . E tb não seria problema se não fosse a máscara de independência ( Observador ) ou o discurso moralista ( Blasfemias)

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    6. Filipe, todos os dias o observador tem falado dessa trapalhada (um erro numa fórmula que com certeza não é da responsabilidade do ministro). O Ministro fez o que tinha de fazer: ouviu as críticas, apurou o que se passava, detectou o erro, assumiu o erro e pediu desculpas e corrigiu a situação. Não entendo esta ideia de que os ministros são responsáveis por erros técnicos dos seus serviços, pura e simplesmente não entendo. O que é diferente da responsabilidade política sobre um modelo de colocação e gestão de professores que é ingerível e uma cedência aos sindicatos.

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    7. O Crato esteve muito bem, nada a dizer,

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  5. Aparentemente, está a melhorar: http://observador.pt/2014/09/17/ministra-da-justica-assume-responsabilidade-politica-pelos-problemas-citius/

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  6. Mistério, mistério são estes dois pontos do comunicado "esclarecedor":


    3. Por outro lado, será possível utilizar o novo sistema para transferir eletronicamente qualquer processo anterior a 1 de setembro, e aí praticar qualquer ato sobre o mesmo. Ou seja, qualquer urgência ou necessidade de trabalhar sobre um processo que não esteja no novo sistema, fica salvaguardada com a possibilidade da sua transferência eletrónica para o novo sistema;
    4. Adicionalmente, qualquer informação em suporte eletrónico que seja entregue junto das Comarcas, poderá ser arquivada eletronicamente no novo sistema, para posteriormente ser associada a processos anteriores a 1 de setembro e desta forma garantir a segurança da mesma e o acesso por parte dos Magistrados e Funcionários Judiciais;

    XisPto

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  7. Aliás foi o observador que fez as contas e primeiro concluiu que provavelmente havia mesmo um erro na fórmula

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  8. Filipe, isto que diz o José Magalhães (insuspeito de ter uma agenda de defesa do actual Governo) é suficientemente inquietante para se ter cautela antes de se ter uma opinião definitiva sobre a matéria:
    "Secretário de Estado da Modernização Judiciária do PS entre 2009 e 2011, José Magalhães tem uma visão bem diferente do sucedido na altura. Na sua página do Facebook, o deputado descrevia em meados deste mês a forma como a equipa que desenvolveu o Citius “combateu ferozmente qualquer partilha do segredo que era a sua fonte de poder - e também de suplementos remuneratórios, viagens, colóquios, quilómetros pagos)” e como ele tentou, quando estava no Governo, “quebrar o monopólio do poder sobre o mundo Citius”.

    “Quando o Governo aplicou ao grupo os cortes de suplementos teve a réplica do costume: ameaça de ir embora levando o baú dos segredos. A [actual] ministra da Justiça respondeu segundo o seu feitio e a equipa teve mesmo de sair, não sem antes fazer uma mão cheia de maldades”

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    1. Henrique eu já sei isso, a minha mulher recordamo-lo vezes sem conta.
      Pior ainda, digo-lhe eu: fingiu que não se passava nada, foi para a frente com uma reforma no papel, como diz o mr..Brown .
      Isto parece-me evidente...

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