Em tempos, um Pacheco Pereira, que costumava malhar no duplo padrão, teria usado as suas colunas de opinião e programas ( 4 unidades) para desancar nesta vergonha.
Hoje JPP é uma caricatura e ficou, portanto, calado.
Em termos de pensamento político nacional Pacheco Pereira foi o meu “maître à penser”. Em 1991 quando estava a fazer Erasmus na Holanda foi com entusiasmo que recebi uma cassete da gravação do programa Flashback que comentava as eleições, amorosamente enviada pela minha namorada. Algum do respeito que tenho pelos comunistas ganhei-o a ler escritos de Pacheco (os volumes publicados da biografia de Cunhal por exemplo). Eventualmente terá sido com ele que aprendi o significado da expressão “idiota útil”. Tendo sido com ele, ou não, não há pessoa nos últimos a quem melhor se aplique o epíteto.
Caríssimo Filipe, JPP não é uma caricatura; trata-se somente da angústia do político antes da escolha presidencial de 24 de Janeiro de 2016: apenas pode apoiar um dos dez... entre as piscadelas de Tino de Rans, a projecção do busto de Marisa, os saltos altos de Maria de Belém, as armações ópticas de Henrique Neto, as tiradas "74/75" de Nódoa/Névoa/Nívea e a "gravitas" pós-TV do Professor Marcello, que venha o Diabo e escolha!! («pobre país o nosso...»)
Por vezes parece distração, por outras uma pequena contradição, mas o mais certo será, seguramente, uma confissão de um desencontro inoportuno. Falo do silêncio do JPP, claro.
Carissimos, quem como eu viu Pacheco Pereira dizer no verão quente de 75 dizer que "... a escola é burguesa...", na sua fase maoista e defender o 1º ministro Cavaco Silva em 86/87 na qualidade de filósofo doutrinário do partido e escrever posteriormente colunas mordazes como "A lagartixa e o jacaré", fica efectivamente perplexo com o que terá acontecido a esta mente outrora tão brilhante e criativa. Será que a personalidade senil e esclerosada que afecta o Ex-1º Minº e Ex-PR , terá contagiado também JPP, que prefere remeter-se ao silêncio devido a uma amnésia á la Zeinal Bava, ou receia prudentemente fazer opções neste periodo pré-eleitoral. Realmente com tantas cartas em cima da mesa é dificil fazer opções acertadas. As sondagens ? Dizem o que a facção que as manda fazer, quer ...
Em termos de pensamento político nacional Pacheco Pereira foi o meu “maître à penser”. Em 1991 quando estava a fazer Erasmus na Holanda foi com entusiasmo que recebi uma cassete da gravação do programa Flashback que comentava as eleições, amorosamente enviada pela minha namorada.
ResponderEliminarAlgum do respeito que tenho pelos comunistas ganhei-o a ler escritos de Pacheco (os volumes publicados da biografia de Cunhal por exemplo).
Eventualmente terá sido com ele que aprendi o significado da expressão “idiota útil”. Tendo sido com ele, ou não, não há pessoa nos últimos a quem melhor se aplique o epíteto.
Caríssimo Filipe, JPP não é uma caricatura; trata-se somente da angústia do político antes da escolha presidencial de 24 de Janeiro de 2016: apenas pode apoiar um dos dez... entre as piscadelas de Tino de Rans, a projecção do busto de Marisa, os saltos altos de Maria de Belém, as armações ópticas de Henrique Neto, as tiradas "74/75" de Nódoa/Névoa/Nívea e a "gravitas" pós-TV do Professor Marcello, que venha o Diabo e escolha!! («pobre país o nosso...»)
ResponderEliminarPor vezes parece distração, por outras uma pequena contradição, mas o mais certo será, seguramente, uma confissão de um desencontro inoportuno. Falo do silêncio do JPP, claro.
ResponderEliminarCarissimos, quem como eu viu Pacheco Pereira dizer no verão quente de 75 dizer que "... a escola é burguesa...", na sua fase maoista e defender o 1º ministro Cavaco Silva em 86/87 na qualidade de filósofo doutrinário do partido e escrever posteriormente colunas mordazes como "A lagartixa e o jacaré", fica efectivamente perplexo com o que terá acontecido a esta mente outrora tão brilhante e criativa. Será que a personalidade senil e esclerosada que afecta o Ex-1º Minº e Ex-PR , terá contagiado também JPP, que prefere remeter-se ao silêncio devido a uma amnésia á la Zeinal Bava, ou receia prudentemente fazer opções neste periodo pré-eleitoral. Realmente com tantas cartas em cima da mesa é dificil fazer opções acertadas. As sondagens ? Dizem o que a facção que as manda fazer, quer ...
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