Presépio atribuído a Machado de Castro, séc. XVIII (Lisboa, Basílica da Estrela)
Turvou-se de penumbra o dia cedo,
Nem o sol apertou o meu beiral.
Que longas horas de Jesus... Natal!
E o cepo a arder nas cinzas do brasedo...
E o lar da casa, os corações aos dobres,
É um painel a fogo em seu costume.
Que lindos versos bíblicos, ao lume,
P´lo doce príncipe cristão dos pobres!
Fulvas figuras para esculpir em barro:
À luz da lenha, em rubro tom bizarro,
Sou em presépio com meus pais e irmãos.
E junto às brasas, os meus olhos postos,
Nesta evangélica expressão de rostos,
Ergo em graças a Deus as minhas mãos.
Afonso Duarte
em 53 ou 4 conheci AD na sua casa junto à Couraça dos Apóstolos, hoje provavelmente zeca afonso, o bicho cantor
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