"Eu acho que continua. Não lhe sei explicar, mas acho que não entendem a questão da imprensa. Eles viram que aquela empresa [O Século] não era domesticável. Tinha sido a empresa onde tinha havido a maior luta contra aquela situação de controlo da liberdade de informação pelo PCP. Mas dá-me a impressão que eles queriam que continuasse qualquer coisa de parecido em sentido diferente. E perceberam que naquela empresa não era possível. As pessoas não estavam dispostas a perder aquela liberdade. E depois voltam-se para o "Diário de Notícias". Há um artigo de Mário Soares em que ele diz que "a empresa pública do futuro será o Diário de Notícias". Eles queriam interferir e perceberam que não o poderiam fazer naquela empresa".
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