Estamos sempre em declínio.
Hesíodo, claro. Témis, Eunomia, Dike e Eirene são destruídas e Zeus restabelece a ordem abalada pela Idade do Ferro e pela hubris última de Tifeu. De um saltinho vamos a Spengler. Termina em 1918 o seu Declínio do Ocidente e , obviamente, teve um grande sucesso lido à luz dos escombros da I Guerra Mundial. T.S Eliot, ainda mais tarde, explicou que a cultura europeia declinava porque as elites estavam em declínio ( a ligação é boa, vale apena ler.
O meu querido Burkhardt ( Judgments on History and Historians, 1929), nunca fez a coisa por menos : But what makes it generally impossible for the present-day average
“educated” man to find anything appealing in the ancient world is the
total egoism of today’s private person who wants to exist as an
individual and asks of the community only the greatest possible security
for himself and his property, for which he pays his taxes amid sighs,
and who also likes to attach himself to the community in a specific
sense as an “official.”
Os exemplos são em quantidade superior à do tremoço. Este texto da Helena Matos é o cliente nº 353.7373.989. Que os massacres do Pontus ( gregos), que terminou em 1922, e o dos circassianos ( no século XIX) não lhe digam muito, ainda vá. Agora que os massacres coloniais , testemunhados e (ou relatados ) pelos primeiros white-hunters ( ainda nem eram chamados assim), abundantes cá em casa, não a façam pensar duas vezes, já é mais bizarro. No Congo Belga, século XIX, o massacre foi por razões económicas. Bem, talvez a Helena Matos ache que já estávamos em declínio, e, portanto, o erro será meu.
a história é uma trampa entregue a varelas e rosas. onde não desejo figurar.
ResponderEliminara comunicação social é o único dos 5 poderes.
há dias falou W. Benjamin
lembrei-me de Hans-Erich Kaminski. de Lisboa escreveu 2 cartas a Céline (40-1). no ficheiro da Pide não entrou nem saíu
com Anita Karfunkel escreveu Diário de Lisboa, mas o manuscrito desapareceu
contudo a sua entrada e saída