Lembrei-me deste cartoon de Angeli ao ver como Paulo Moura ( Público) e Ana Lourenço ( SIC-n) se têm deliciado com a compreensão e o respeito que Jaime Nogueira Pinto vota a Bin laden enquanto sublinha que as democracias por vezes elegem não-democratas.
Nada de novo, vem de há muito esta compreensão que a extrema-direita, católica e integrista, europeia dedica aos movimentos islâmicos radicais. O ódio à libertação feminina, à desmoralização da sociedade , aos gays e aos judeus, bem como o amor ao respeitinho, como se constatou nas reacções ao ataque ao Charlie Hebdo. Nem a actual perseguição aos cristãos os faz hesitar. Como dizia um conhecido alemão, quando a plaina trabalha caem sempre algumas aparas.
Quanto aos idiotas úteis, fascinados com tudo o que possa beliscar Israel e os EUA, batem palminhas. Tão desconfiados das grandes narrativas simplistas e aceitam sem pestanejar o orgasmo da aluna de ciências políticas com Jeb Bush: "Fomos nós ( EUA) que criámos o Estado Islâmico com a invasão do Iraque" . Era bom era.
Sim, muito me surpreende a capitulação ao pensamento simples!! O Jaime perdeu o desassombro e regressou, teoricamente, aos anos 80 (a era do pensamento simples)! Todavia, vou dar uma vista de olhos pelo livro, pois sempre me enterneceram as evocações a El Aurens!! Mais a sério, cansa-me aquela maniqueísta cosmogonia do Ocidente, talvez sossegue muitas almas mas não explica nada!
ResponderEliminarAinda mais a sério, permita-me, duma trincheira arrendada, vou atacar o governo!! Finalizando aquele assunto. A MAI, Anabela Rodrigues de seu nome, é, consabidamente, uma tonta presumida, deslumbrada e pesporrente! Penalista de profissão, nunca lhe li, ou ouvi, uma linha, da sua exclusiva lavra, que se soltasse da mais pastosa vulgaridade, no que à ciência concerne. Perigosíssima quando lhe entregam uma plateia! Bem avisado, e conhecedor da peça, o TJC confessou que não tinha cu para a aturar. Trágico para a Universidade de Coimbra e para Portugal mas ecológico para o TJC! Dizia. A tonta não se quedou pela informação de que um inquérito ou processo de averiguações havia sido determinado. Não. A tonta, desconhecendo a natureza profana do episódio, e ao invés de se calar, baldou-se no apelo ao sagrado - Que se não julgue o jumento na praça pública. É evidente que a praça pública está-se borrifando prá menina mais seus apelos! Um meu concidadão foi sumaríssimamente julgado, por um jumento fardado, na praça pública! A praça não gostou! A praça sabe, de berço, distinguir o sagrado do profano! Aquela família representa o sagrado, para quem ainda não tenha percebido. Aquele meu concidadão representa o bom pai de família! Aquele homem vai ter de explicar aos seus filhos que há jumentos fardados que não sabem distinguir o sagrado do profano, que a autoridade advém do sagrado e que há cães que não conhecem o dono!! A menina vai aprender a ficar-se pelo essencial, que lhe compete, e a poupar-nos à sua melancólica voz!!
muita gente deve ter pensado no Hitler com a frase de JMP, porque vejo muito ignorante repetir , em tom pomposo e satisfeito,"não se esqueçam que Hitler foi eleito em democracia", o que é consabidamente falso.
EliminarRelativamente falso, meu caro!!
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