Isto aconteceu porque os jovens são telepatas e sabiam que daí a um bocado a polícia ia agredir um pai em frente aos filhos. É o que chamamos composição diferencial do radicalismo de classe por telecinésia.
Já os acontecimentos no Marquês são explicados pela urdidura de autismo comunitário que uma sociedade criminógena dedica às franjas ostracizadas da ditadura neoliberal. Jovens, aos quais o futuro do passado foi roubado, enviam garrafas contra os cães de fila do poder num êxtase simbólico da cripto-narrativa do homem náufrago.
No fundo, a alienação provocada pelo psico-útero do espectáculo tem apenas por finalidade isolar os partisans tecno-urbanos, verdadeiros heróis populares da resistência contra o domínio da máquina trituradora da esperança e da liberdade.
Nã!! Isto aconteceu porque o preclaro comissário e os seus muchachos acharam que a gandulada não necessitava da mesma atenção que outros. Especialmente os quatro mafarricos ameaçadores, com eventuais ligações a células do daesh, quase pretos, dentre os quais três disfarçados de menores de 15 e um de mais de 70, que, inconspicuamente, preparavam alguma nas imediações do Estádio. Desses ocupou-se pessoalmente o subcomissário. Com zelo e prontidão, que não lhe escapam estas coisas!!
ResponderEliminarVexa carece de raciocínio submolecular em sede da interrogação especular dos fenómenos pansociais, mas anda lá perto.
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