Os meninos esquerdinha-cultural queriam proibir as exposições portuenses sobre a conquista de Ceuta "porque não se celebra feitos imperialistas e e actos de guerra". A tendência de negar ou perdoar a violência não-ocidental é antiga ( começou com Margaret Mead e acentuou-se a partir dos anos 60), a canalhice também.
Repare-se como é descrita a ascenção dos astecas e a sua relação como os povos que os "antecederam" neste sítio: respeito, tradição e florzinhas. Infelizmente não é assim. Entre 1300 e 1426 aproveitaram as lutas entre toltecas, zapotecas e mistecas. O império foi batido em sangue e cadáveres. Sendo essencialmente uma sociedade guerreira, fanática e imperial, destinavam aos povos subjugados, como sabemos, um tratamento muito interessante( que há muito me interessa e por causa do uso de mui amáveis substâncias psicoactivas no ritual) .
Os meninos e meninas do Porto, se mandassem no Guggenheim, acabavam com todas as exposições sobre os astecas.
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