quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Então vamos acabar com o exame de código ( e de condução):

Estou-me nas tintas para se há ou não há exames. A  maioria  dos queridos jovens é tão interessante como uma aplicação de telemóvel. O que me interessa é  a ciência dos pedagogos. Tirei isto daqui mas pode ser lido por  aí:

"os exames são fatores de exclusão social, a avaliação contínua, com testes e trabalhos, é a mais justa e adequada, os exames não têm em conta o contexto do aluno".

Em que ciência se baseiam para dizer que a avaliação contínua com testes não exclui? Porquê? A exclusão está relacionada com o tempo da tarefa , é? 

7 comentários:

  1. Caríssimo Filipe, eis justamente o drama dos "intelectuários" das ciências da educação que pontificam há décadas no topo do ministério da 5 de Outubro, em regra formados na Suíça ou na Nova Inglaterra, cúmplices do divórcio curricular entre ciências "exactas" e "ocultas" (sem esquecer outras atrocidades politicamente correctas erigidas em doutrina oficial)...

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    1. confesso que não entendo por que a avaliação contínua é tão friendly ( qd a tive chumbei)

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  2. Em que ciência se baseiam para dizer que a avaliação contínua com testes não exclui? Porquê?
    Claro, caro FNV. Mas o exame, universal, igual, objectivo pode desautorizar a tal avaliação contínua do professor, para o bem e para o mal!!
    Mas a melhor, caro FNV, é o apontamento do incumbente PM que cede ao mais abstruso utilitarismo ( A benavente, hoje no publico, também lá escorrega) coisa que nenhum pensador de pergaminhos à esquerda ou à direita subscreveriam. Andou o incumbente a empinar coisas que não lhe interessavam saber para o que ele veio a ser. Antes de o ser já era predestinado a ser. Logo, o saber e os conhecimentos não servem para a construção do indivíduo em liberdade mas sim como coisas úteis às tarefas que ele sabe vir a cumprir!! Não me f***m, isto passou à gargalhada e sob aplauso!! Volta La Féria que tás perdoado!!

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  3. Nem quero pensar que é por medo de pôr o prof em cheque, prefiro a mania ideológica...

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    1. Eu também preferia, mas...
      - Os programas e currículos escolares são uniformes e obedecem ao "estado da arte", como o define o ME.
      - O percurso escolar e a sua progressão continuam dependentes de avaliação, com notas, quantitativas, de exclusão à progressão.
      Não sei...

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    2. Caríssimo Filipe, ainda que a despropósito cá vai:
      http://www.lalibre.be/debats/opinions/la-guerre-a-la-drogue-a-echoue-56a0fb853570b38a58476d98

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    3. Obrigado, Fernando, vou ver com todo o interesse.

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