Leiam isto. Lembram-se das primaveras árabes? Vejam como o mesmo jornal falava de uma rede social em 2011. O que mudou? Até um morto responde. Aliás , só um morto pode jsutificar que baste um Trump para mudar toda uma teoria sobre redes sociais.
A autora é muito clara na sua confusão:
Em vez disso — e tal como acontece com todas as tecnologias — as redes
sociais são ferramentas que podem enriquecer os processos democráticos,
pois ajudam a dar voz aos que não a têm, mas que, por outro, são uma
plataforma excelente para os populistas disseminarem a sua mensagem de
forma muito eficaz. A lua-de-mel das redes sociais acabou.
A confusão assenta na categorização moral de uma tecnologia. Ao endeusamento segue-se a reprimenda. Aqui já nem interessa que o motivo seja o de sempre ( elegeram um tipo de quem os departamentos universitários não gostam), antes a própria categorização.
A expressão popular, no lavadouro municipal ou no twitter, não é um valor moral em si. A tecnologia que amplia essa expressão também não pode, logicamente, constituir uma categoria moral.
( cont)
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