sexta-feira, 23 de maio de 2014

Enternecedor 2

Os reguladores, calados  e quietos, como a nêspera do Mário-Henrique Leiria.
Vem aí novo BPN..

8 comentários:

  1. consta que por cá todos lavam mais branco.
    como diria a 'Micas da Boa' isto é uma ribaldaria

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  2. 1) O esclarecimento foi forçado pelos reguladores;
    2) O BPN era um caso de polícia que foi transformado num problema dos contribuintes com a sua nacionalização e posterior gestão;
    3) Tanto quanto se sabe, a situação do BES está muito longe da do BPN.
    Resumindo, é cedo para saber como tudo isto vai acabar, mas ainda mais cedo para tirar conclusões, quer quanto à situação, quer quanto ao papel dos reguladores que tem sido muito menos passivo que no caso do BPN.
    E, last but not least, o primeiro ministro não se chama José Sócrates nem está totalmente dependente da banca nacional para aguentar até ganhar as eleições seguintes.
    henrique pereira dos santos

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    1. Henrique, vc deu-me um frio na espinha.
      Na altura do BPN, estava eu no Mar Salgado e escrevi uma nota a prever que o contribuinte pagaria a festa. Um senhor/a comentou o texto a explicar-me que eu não percbo nada de economia ( verdade) e que a festa não custaria um cêntimo aos contribuintes.

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    2. Espero que tenha razão, mas há ainda uma outra diferença importante: o BPN poderia (deveria?) ter falido, o BES estamos todos de acordo que é sistémico, logo, não vai falir, logo... Espero que a operação de aumento de capital em curso seja um grande sucesso!

      XisPto

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  3. Filipe, eu não disse que não tinha razão, disse apenas que é cedo e da mesma maneira que o Filipe realçou as semelhanças, eu realcei as diferenças. É claro que se o BES for ao charco o contribuinte vai ter um problema. Mas aparentemente o banco está protegido dos problemas da holding, segundo percebi, que é reconhecidamente pouco.
    Vamos ver, vamos ver.
    PS Mais de metade do que o contribuinte pagou no caso do BPN foi criado pela sua gestão posterior à nacionalização. Eu sou um optimista inveterado e portanto espero que se tenha aprendido alguma coisa com essa experiência.

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    1. sim ,eu percebi, nem vc foi peremptório como o outro leitor-economista, só me fez recordar o ambiente, digamos.

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  4. Peremptório?
    Tentei arrumar as coisas por pontos, que dá um bocado esse ar, mas por economia de meios.
    Talvez seja peremptório na afirmação de que há hoje uma diferença substancial: o primeiro ministro não se chama José Sócrates (é indiferente chamar-se Passos Coelho, António José Seguro, Rui Tavares ou Marisa Matias, o importante é não se chamar José Sócrates) e o Estado não estar desesperadamente à procura de dinheiro de tal forma que pressione os bancos a emprestar-lho muito para lá da prudência.
    Aí sim, dou a mão à palmatória, sou de facto um bocado peremptório.
    Mas espero que não me confunda com a polícia socrática para quem qualquer expressão de desalinhamento era (e é) sempre um discurso de ódio.

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    1. Claro, homem:" nem vc foi peremptório como o outro". Não foi peremptório.

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