quarta-feira, 21 de maio de 2014

O tal bastonário

O  que se tem esforçado para ser o futuro ministro da saúde de um governo PS, o tal que "está indignado com  a lei da rolha que o governo aplicar" , é o mesmo tartufo que diz que

" O Estado deve modelar o comportamento dos cidadãos".

4 comentários:

  1. o 'homem novo' seria criado nas Caldas da Rainha
    ao lado dos artefactos de 5 litros

    passa a vida em bicos de pés. ainda acaba a dançar em pontas,
    salvo seja

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  2. Bene, eu não gosto por ai além do senhor presidente do sindicato dos médicos, mas o Estado não nasceu para outra coisa que não para modelar o comportamento dos cidadãos: começou por modelar, à cacetada, o comportamento de cidadãos desavindos, apanhou-lhe o jeito e foi por aí fora modelando, incluindo a forma e locais certos para atravessar ruas, não por questões de estética urbana, mas precisamente para nos proteger do nosso impulso natural para sermos atropelados. Aqui e ali, exagera na boa vontade, mas o problema está nisso, não está naquela frase destacada. Eu sei que a expressão “modelar”, para isto, não está muito em uso, mas aquilo é conversa de clínico a fazer incisões na pele a frio. Maior grau de tartufismo tem o relambório exaltante anarco liberal aí do blog da causa dos utilizadores de cigarros eletrónicos, que tem de haver de tudo, neste meu mundinho de nosso senhor.

    caramelo

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  3. A pouco e pouco, pé ante pé, os senhores dons, neste caso bastonário, vão passando a sua mensagem espúria quanto baste: o Estado manda e faz e tu não tens mais que seguir a linha traçada. A isto o que é que se pode chamar? Cripto fascismo? Pequeno totalitarismo de figurões? Jactância de cavalheiros com a mania dos monstros? Ou apenas... (aqui uma pequena frase censurada). E o resto é conversa.

    Jorge Gaillard Nogueira

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  4. Lembra-me a história da Saffira, a pequena a quem foi diagnosticado leucemia, em que os médicos que a acompanhavam em Portugal não aceitavam que os pais fossem parte da decisão do melhor tratamento, indo ao ponto de quererem retirar a guarda da criança, quando os pais decidiram procurar alternativas inexistentes em Portugal, mas em uso noutros países. São a mesma classe que lembrou-se de exigir pagamento de taxa por queixas contra eles, são a mesma classe que se insurgiu contra o controlo de horas de trabalho no SNS, são os mesmos que não aceitam alteração de marca de medicação por outra igual, são os mesmos que não aceitam exclusividade no sector público ao contrário de quase toda a função pública, são os mesmos que queixam-se de falta de trabalho, com centros saude no interior a irem buscá-los a Cuba.
    Vou ser sarcástico (para que não haja dúvidas das minhas palavras) também os médicos do regime Nazi não aceitavam intromissões nos seus trabalhos de "investigação humanitária", e viu no que se deu. Os fumadores e obesos que se cuidem, os médicos pensam que vocês estão a mais no mundo.

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