O texto do Galamba é muito mais interessante, mas não deixa de ter o seu pitoresco a teoria da conspiração à volta da interpretação do texto do Galamba. Sendo o texto do Haeyk, precisamente, uma critica ao planeamento económico central e que o Keynes já então tinha uma influência prática considerável, e tendo em conta que já existiam então governos social democratas, e que essa era de facto uma tendência (foi nesse momento que o século XIX se começou a desmantelar), e que foi de facto essa a base do modelo social europeu que agora conhecemos, talvez não seja descabido considerar que se referia o Galamba ao pós I Guerra, não a II. É razoável pensar isso porque, enfim, o próprio Hayek fez um livro (pois, esse mesmo) a queixar-se disso tudo. Ou talvez o João Galamba se tenha enganado redondamente. Alguma explicação haverá e o Galamba que se venha explicar imediatamente, se não quer ser mais trucidado. Mas o restante texto do exegeta Noronha tem o seu interesse. Aquela parte em que diz que o “controlo democrático” dos mercados é um atentado aos milhões de indivíduos que constituriam o mercado, eu e tu e o zé dos anzóis, vai muito além da teoria da conspiração simples: faz-me pensar que ando a ser tramado por mim próprio e isto provoca-me um grave vórtice interno. Parece que não é do meu interesse que o Banco de Portugal verifique se o meu banco investe o meu dinheiro em lixo ou o distribua aos seus acionistas como brinde. Eu acho que o BC fez tudo para cumprir este desejo no caso do BPN, mas alguma coisa, curiosamente, correu mal.
Olha, compra uma lingerie diferente: imagina que a teoria da conspiração contra o consenso pós WW II antes da WWII é do Miguel Noronha ou do João Miranda. Depois desila aí na lingerie nova: não tenhas receio de ousar diferente.
Olha, não percebi, mas vou confessar-te uma coisa: fizeste-me ir ao google ver se existe mesmo “desilar” e descobri “Suecas aprendem a sambar para desilar na Sapucaí”, tal qual, o que, se ainda por cima é feito com lingerie, deve ser bem mais interessante do que ler um texto do Miguel Noronha.
O texto do Galamba é muito mais interessante, mas não deixa de ter o seu pitoresco a teoria da conspiração à volta da interpretação do texto do Galamba. Sendo o texto do Haeyk, precisamente, uma critica ao planeamento económico central e que o Keynes já então tinha uma influência prática considerável, e tendo em conta que já existiam então governos social democratas, e que essa era de facto uma tendência (foi nesse momento que o século XIX se começou a desmantelar), e que foi de facto essa a base do modelo social europeu que agora conhecemos, talvez não seja descabido considerar que se referia o Galamba ao pós I Guerra, não a II. É razoável pensar isso porque, enfim, o próprio Hayek fez um livro (pois, esse mesmo) a queixar-se disso tudo. Ou talvez o João Galamba se tenha enganado redondamente. Alguma explicação haverá e o Galamba que se venha explicar imediatamente, se não quer ser mais trucidado.
ResponderEliminarMas o restante texto do exegeta Noronha tem o seu interesse. Aquela parte em que diz que o “controlo democrático” dos mercados é um atentado aos milhões de indivíduos que constituriam o mercado, eu e tu e o zé dos anzóis, vai muito além da teoria da conspiração simples: faz-me pensar que ando a ser tramado por mim próprio e isto provoca-me um grave vórtice interno. Parece que não é do meu interesse que o Banco de Portugal verifique se o meu banco investe o meu dinheiro em lixo ou o distribua aos seus acionistas como brinde. Eu acho que o BC fez tudo para cumprir este desejo no caso do BPN, mas alguma coisa, curiosamente, correu mal.
caramelo
Olha, compra uma lingerie diferente: imagina que a teoria da conspiração contra o consenso pós WW II antes da WWII é do Miguel Noronha ou do João Miranda.
EliminarDepois desila aí na lingerie nova: não tenhas receio de ousar diferente.
Olha, não percebi, mas vou confessar-te uma coisa: fizeste-me ir ao google ver se existe mesmo “desilar” e descobri “Suecas aprendem a sambar para desilar na Sapucaí”, tal qual, o que, se ainda por cima é feito com lingerie, deve ser bem mais interessante do que ler um texto do Miguel Noronha.
Eliminarcaramelo
sim eu sei, a tua consciência de classe só te permite gozar com atoardas de direitolas, mas eu não desisto de ti.
Eliminarque grande injustiça, olha que francamente, fiquei sentido.
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