terça-feira, 27 de outubro de 2015
Habemus Ministerium
A nomeação de Teresa Morais para a pasta da Cultura destina-se simplesmente a contentar a esquerda, que vê a sua velha catilinária de um ministério para o sector ser atendida. De resto, a própria onomástica do novo "Ministério da Cultura, Igualdade e Cidadania" mostra que se trata de um concentrado de wishful thinking politicamente correcto. O que até nem está mal visto. O Governo pode não durar muito, mas Passos Coelho dá um sinal de abertura a causas que tocam os corações do outro lado. Servirá de alguma coisa? Claro que não. Mas é um gesto bonito.
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O gesto e a ministra.
ResponderEliminarPoliticamente correcto!! Em tudo, Teresa Morais, é o politicamente correcto. Não há nada, em Teresa Morais, para além do politicamente correcto!! O politicamente correcto como ideologia do consenso aparente e superficial ilustra, sobremaneira, a Teresa Morais. Eu, pessoalmente, simpatizo com Teresa Morais. Acho difícil encontrar quem não simpatize com Teresa Morais.
ResponderEliminarFigura simpática e palavra cordial!! Em qualquer circunstancia o caro Picoito tem razão. Servirá de alguma coisa? Claro que não. Mas a figura fica sempre bem, em determinados lugares!!
por acaso acho que é um gesto horrível e profundamente populista. parece que está a dar esmola. se não acredita na utilidade do ministério da cultura, não tem nada que criar ministério da cultura. há formas mais inteligentes de negociar. é por estas e por outras que, no fundo, bem lá no fundo, até entendo antónio costa.
ResponderEliminarestou a brincar, não entendo antónio costa! é impossível entender costa e o ps actual.
mas, seja como for, isto de "tentar agradar" ao ps depois de 4 anos a dizer que não havia alternativa à austeridade cheira a desespero, cheira a incapacidade de negociar e fazer política.
a direita está cheia de malta a pensar no futuro. até parece que estou a ouvir passos a dizer que "até criei o ministério da cultura..."
Não me pronuncio sobre a ministra porque qualquer comentário poderia ser considerado sexista, o que contraria os altos ideais do Ministério a que preside.
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