sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

A mostarda no nariz

O João diz que  há por aí uma interpretação maldosa destas palavras do Papa.
Ora:
De facto está lá a condenação da reacção violenta, mas também está lá a normalidade do soco
Ora, João, massacres de  jornalistas parisienses  com AK-47 é tudo menos normal. E sabes porquê? Porque o Charlie Hebdo já representou o Papa em alegre sodomia e nenhum católico foi lá  metralhá-los.
Como nunca fiz parte dos tolinhos que querem uma ICAR  sem as traves da ICAR, compreendo bem a posição do Papa, que é tudo menos nova: respeitinho. O tempo dirá  o  que  o alinhamento lhe trará*.

*adenda: nem de propósito: igrejas destruídas.

5 comentários:

  1. E quem não ambiciona ser respeitado?
    Cale a pena ouvir as palavras da sua boca:
    https://www.youtube.com/watch?v=xSO2pYza24I

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  2. Referia-me a este artigo:
    http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=4345033&seccao=Fernanda%20C%E2ncio&tag=Opini%E3o%20-%20Em%20Foco

    Abraço tipo Tobias Figueiredo, que a esperança é Verde.

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  3. Muito bem, Filipe. Mas devo dizer que, se as traves que a ICAR quer, dentro e fora de portas (não só na consciência dos católicos, mas como regulação política dos comportamentos dos cidadãos), sõa afinal as mesmas — censura, combate à "laicidade total", criminalização da blasfémia, etc. — que o Professor Boaventura propõe (cf. http://viasfacto.blogspot.pt/2015/01/boaventura-sousa-santos-e-o-negocio-da.html — e http://viasfacto.blogspot.pt/2015/01/e-no-que-da-falar-dispensando.html —, então, lamento muito, mas só nos resta combatê-la como ameaça à nossa liberdade.

    Abraço

    msp

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