terça-feira, 26 de maio de 2015

Entre os cães e o lobo, estou pelo lobo ( J. Verger):

Estamos em campanha eleitoral, mas  num PREC  mediático. Nas últimas legislativas aconteceu o mesmo. A Tvi era um canal anti-Sócrates e a SIC exibia um bertoldo que se queixava de conversas ouvidas em restaurantes e exibia t-shirts no parlamento. Os podengos, uma vez no rasto, não largam.
O modus faciendi da TVi e da SIC . Primeiro dão as notícias da coligação: divergências, rupturas à vista, comentários do jornalista  em tom sardónico e opinativo. Depois aparece A. Costa: peça limpa, declarações sem incómodos,  voz do jornalista em tom institucional e  sem sombra de pecado.
Em benefíco da profilaxia da raiva, prefiro um polícia com um bastão a um jornalista-cão.

2 comentários:

  1. E nem sempre são subtis. Há dias, forçado por uma viagem de carro, ouvi os noticiários da Antena1 durante toda uma manhã. A propósito das declarações da ministra das finanças sobre pensões citadas e distorcidas pela redação, entraram as declarações gravadas de três opositores: o omnipresente secretário geral da CGTP (PC) a presidente da APRE (PS) e para contraditório... António Costa. Não tenho a certeza de compreender a razão profunda (talvez por ingenuidade recuso que tudo seja manipulação intencional, a imprensa como parte do aparelho dominante) mas que as eleições serão travadas neste ambiente, isso parece inevitável.

    XisPto

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  2. E a sonsa, meu Deus!! Há dias em que nem disfarça! O oscilar de pescoço em sinal de pleno assentimento. A questão que apela à continuidade do enredo! Uma, duas, mil vezes já repetida!! De uma preguiça confrangedora para os mais medianos, como eu, imagino grotesca e aversiva para os mais habilitados intelectualmente!
    Sardónico, hoje, inflamado, ontem. (inflamado porque inconformado e desesperado com o Seguro - Sardónico porque esperançado com o Costa Barão...parece-me evidente)

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