segunda-feira, 5 de maio de 2014

Quer, portanto, V.Ex.ª dizer que

andámos  a viver acima das nossas possibilidades ou a nossa dívida  pública também é resultado das sinistras manigâncias do capital? 

"Para Louçã, o principal problema da economia portuguesa é o elevado índice de dívida pública, pelo que para o fundador do Bloco de Esquerda para melhorar a condição dos portugueses seria necessária uma reestruturação da mesma".

2 comentários:

  1. pior que ser de esquerda
    é ser zero à esquerda

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  2. Como em quase tudo na vida, as explicações a preto e branco, correntes no marketing político, raramente são satisfatórias para quem ambiciona saber e não unicamente escolher a barricada. Nesta perspectiva, um tipo escreveu:

    "Ao contrário do que seria de esperar, a maior parte do desequilíbrio resulta de elementos que pouco ou nada têm que ver com competitividade, preços, ou taxas de câmbio reais. Foi sobretudo a queda das transferências unilaterais líquidas (como fundos estruturais da Europa ou remessas de emigrantes) e dos rendimentos de títulos financeiros líquidos (juros de obrigações, dividendos, etc.) que cavou o fosso de financiamento.

    Isto não invalida a ideia de que Portugal viveu acima das suas posses durante quase uma década, apenas obriga a qualificar esta conclusão. A origem do problema não está numa orgia irracional de despesismo das famílias, mas na incapacidade do país – como um todo – de ajustar o seu padrão de despesa a uma situação de contracção abrupta do rendimento disponível. E é quando se tenta perceber a razão dessa falta de capacidade de resposta que as coisas começam a ficar interessantes".

    Para os que possam ficar surpreendidos, mas em:

    http://desviocolossal.wordpress.com/2014/05/02/viver-acima-das-possibilidades-algumas-pontas-soltas/

    XisPto

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