António-Pedro Vasconcelos escrevia no CM, de quinta feira, que já não há políticos como Roosevelt nem cineastas como Capra. Soares escreveu no DN que agora há guerras como nunca houve. Pacheco Pereira repete à exaustão que já não há políticos como De Gaulle, Sá Carneiro ou Cavaco Silva ( eu sei, o texto já é do século XXI, mas a velocidade não perdoa).
Sá Carneiro, foi o fascista bígamo, Roosevelt foi apelidado de fascista pelo Partido Comunista Americano dois meses depois de ser eleito e fascistóide pela esquerda liberal por causa disto.
De Gaulle, nos maoístas anos 60, foi o alvo de toda a esquerda
europeia. Por outro lado, guerras suaves e civilizadas foram a I e a
II: do gás mostarda ao gás nazi.
Há duas formas de aceitar a passagem do nosso tempo: com raiva ou com elegância.
Há duas formas de aceitar a passagem do nosso tempo: com raiva ou com elegância.
Meu caro, parece-me que desta vez foi em cheio (De Springfield a mais de 400m...) (falta o sempre incensado e consensual Delors. Muito me pasmo com aqueles que exaltam, e exultam, Delors e simultaneamente desancam na chamada arquitectura do Euro.). Sem dúvida. Há duas formas de aceitar a passagem do nosso tempo...
ResponderEliminarÉ isso, e é tão simples, que até chateia.
ResponderEliminarXisPto