Filipe, fala-se de Marinho Pinto e de Paulo Morais como se estes fossem uma ameaça à democracia, mas, estranhamente, ninguém considera populismo (e populismo chega a ser um eufemismo neste contexto) prometer uma coisa enquanto oposição e fazer outra diferente, quando não oposta, mal se chega ao poder. Penso, claro, no que o PSD fez (nem falo do CDS e de Paulo Portas, porque comi há pouco) e no que o PS se prepara para fazer (quer dizer, se não conseguir a façanha de perder as eleições). Enfim.
Já agora: é engraçado constatar que o PS nunca critica convictamente estas coisas. Será medo de parecer populista? (brinco, claro; sei bem qual é o motivo)
Já vi alguém inteligente defender que nunca faria sentido fazer tudo para impedir um default externo da dívida pública e depois quebrar contratos internos com financeiros externos como o anterior SE da energia queria fazer. Uma opinião que não resiste à simples comparação com o que o PP aqui ao lado fez: o défice tarifário foi para o balanço das produtoras e os contratos leoninos quebrados. Tivesse este SE feito o mesmo e não faria sentido a suspeita levantada, assim... até apetece ser populista e, já que o papá não tem vergonha, o filhito que lave a honrar familiar com a sua demissão.
Filipe, fala-se de Marinho Pinto e de Paulo Morais como se estes fossem uma ameaça à democracia, mas, estranhamente, ninguém considera populismo (e populismo chega a ser um eufemismo neste contexto) prometer uma coisa enquanto oposição e fazer outra diferente, quando não oposta, mal se chega ao poder. Penso, claro, no que o PSD fez (nem falo do CDS e de Paulo Portas, porque comi há pouco) e no que o PS se prepara para fazer (quer dizer, se não conseguir a façanha de perder as eleições). Enfim.
ResponderEliminarNão são ameaça nenhuma, Carlos, mas também exploram um nicho de mercado, é natural.
EliminarJá agora: é engraçado constatar que o PS nunca critica convictamente estas coisas. Será medo de parecer populista? (brinco, claro; sei bem qual é o motivo)
ResponderEliminarJá vi alguém inteligente defender que nunca faria sentido fazer tudo para impedir um default externo da dívida pública e depois quebrar contratos internos com financeiros externos como o anterior SE da energia queria fazer. Uma opinião que não resiste à simples comparação com o que o PP aqui ao lado fez: o défice tarifário foi para o balanço das produtoras e os contratos leoninos quebrados. Tivesse este SE feito o mesmo e não faria sentido a suspeita levantada, assim... até apetece ser populista e, já que o papá não tem vergonha, o filhito que lave a honrar familiar com a sua demissão.
ResponderEliminarXisPto
amen , man.
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