Quem não quiser comprar, pode ler aqui este livro de Svevo, La coscienza de Zeno, apadrinhado por James Joyce. Aqui tem uma pequena nota sobre o genial Svevo.
A experiência do último cigarro era tão forte que Zeno tentava sempre repeti-la. O próprio autor o fez, à portas da morte, depois de um acidente de automóvel: jurou que seria o último, mas os médicos não foram na conversa. É inevitável a ligação a Sacher-Masoch: entrega e domínio, prazer na supensão do desprazer, mas Svevo adianta uma formulação estelífera: o prazer na certeza do último prazer.
O livro é muito mais do que fumo. Foi considerado uma crítica ao vitalismo ( já aqui trouxe D'Annunzio muitas vezes) italiano e às aventuras de Cadorna na campanha triestina da primeira guerra mundial.
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