Frederico Ferrari chama a estes subprodutos derivados artísticos de segunda espécie que assumem um valor despropositado em função da especulação financeira e macaqueam as modas do mercado numa pura lógica de marketing.
Se a arte é sempre o anti-destino ( querido Malraux), as belas decorações de jardim são o código postal.
Com os YBAs (Hirst et al), os leilões transformados em Luna Parks, as ansias de envernizar dinheiro novo com sínteses, quanto mais espatafurdias melhor, de erudição e modelos de mundo, promoveram (a definição é de W. Gompertz, um ex-director da Tate) o artista 'entrepeneur'... [Uma simples extrapolação lógica topa isto em outras areas de Humanidades, onde a 'marquetização' é suprema; mas isto dava pano para mangas de outras vestes...]
ResponderEliminarOs 'derivados' que refere são uma versão lusa deste atamancamento, e qualquer contraposição usando Malraux acaba numa dissipação de espirito, como dizia Yourcenar.
Nestas coisas, aceito o preceito de Bento XVI que dirigindo-se aos católicos, não advogava esforços de proselitismo à conta de agradar aos ou sintonizar-se com os "tempos".E recordava, nos anos 60 as discussões acaloradas onde se anunciava "sous le paves la plage", que o ensinaram a que não fazia sentida alongar demasiado muitas discussões. Por exemplo, para ir a um Museu, meto umas horas de folga, e vou durante a semana, em dias longe de férias de maltas - sinto-me um clandestine, mas deixei de me importar...
Jorg
faz bem, faz bem, quando vier ao Machado de Castro beba uma loira sozinho com vista para a Alta.
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