O meu voto no PàF é igual ao meu voto em Manuela Ferreira Leite em 2009. Em 2011 votei PCP , na altura disse-o nos blogues e fui gozado, porque entendi que era necessário reforçar um partido capaz de proteger os mais fracos nos tempos que se avizinhavam. O voto não é futebol, nunca entenderei quem pertence a um partido como se pertence ao Benfica.
Tal como em 2009, estamos numa situação de pré-crise.
1) Não quero promessas , destinos salvíficos, projectos para o país. Quero a cicatrização do resgate e a convalescença de sectores como a saúde pública. O Estado não pode obrigar radiologistas a escolher a Guarda para viver, mas deve assegurar que se pode viver na Guarda.
2) Quero uma mudança lenta e compassada da dependência que temos do Estado, valendo isso tanto para os cidadãos como para as superestruturas vulturinas do mundo privado, que vivem à mesa do OGE. Se a coligação vencer e se esquecer deste segudo ponto, cá estarei na primeira fila da minha condição de anónimo blogger a morder-lhe as canelas.
3) Tal como em 2009, o sistema mediático tem um preferido. Em 2009 MFL era uma velha homofóbica e fascista ( queria suspender a democracia), agora a coligação come crianças ao pequeno-almoço. Por falar em crianças, o sistema mediático que amplia qualquer notícia de um miúdo que ficou sem o pequeno-almoço , esquece-se de dar notícias destas. Derrotar este poder não eleito é essencial.
Esses tempos que se adivinhavam em 2001 não são os que agora se vivem...?
ResponderEliminarea agralha, 2011, claro.
ResponderEliminarSublime, expressivo, imperativo e absolutamente indiscutível!! "Derrotar este poder não eleito é essencial." Diria tratar-se de uma questão de higiene e saúde pública!! Absolutamente de acordo!!
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