Estas sondagens impressionam-me pouco. Salvo incomodar a trupe socrática ( a do partido e a dos comentadores), e a comandita raivosa com a apatia do povoléu, que defenestrou Seguro com a canalha justificação de que ganhar por pouco não era para eles, Meternnichs de proveta.
Com 20 % de indecisos e uma amostra restrita a telefones fixos, isto é mais propaganda ( legítima) do que outra coisa. Os politólogos lá saberão dos indecisos em sede de teoria política, a mim interessa-me um indeciso em particular: este, o português destes dias.
Com 20 % de indecisos e uma amostra restrita a telefones fixos, isto é mais propaganda ( legítima) do que outra coisa. Os politólogos lá saberão dos indecisos em sede de teoria política, a mim interessa-me um indeciso em particular: este, o português destes dias.
Um indeciso nem sempre é indeciso. Melhor: pode ser uma espécie de indeciso, pois pré-decidiu que não quer , ou não consegue, decidir. Este estado emocional pode prolongar-se para lá do razoável: neste caso, do dia das eleições. O verdadeiro indeciso é o que quer ambas as alternativas ( carne e peixe) mas não consegue escolher.
O indeciso português, o de hoje, queria o PS mas com a segurança da coligação. Ou seja, peixe-bife.
O problema é que bife de atum é fácil de encontrar no supermercado mas é mais difícil no mercado político
ResponderEliminaresse do supermercado é descongelado, o nosso, o bom, do Algarve, a minha peixeira já não mo arranja há anos.
Eliminar"O indeciso português, o de hoje, queria o PS mas com a segurança da coligação." Não acredito nesta teoria. Quem quer volta à bancarrota? Quem quer um governo do PS? Não são os indecisos, são só os que sempre votaram PS, apesar das diversas bancarrotas e pântanos.
ResponderEliminarNão seja ingénuo, o PS do "Estado social"é um desejo universal , um mito perene.
EliminarE é precisamente aí, no mito ancora, que o PS se tem agarrado! E, caro FNV, como bem refere, verdadeiramente, não há nenhum português que não deseje o Estado de Direito Social. Não haverá, também, nenhum português que prescinda do Estado de Direito Liberal.
EliminarE assim encontramos o consenso constitucional que define, por densificação dos princípios, o Estado democrático, liberal e social de direito. (note-se que o Tribunal Constitucional tem aduzido, para as restrições a direitos sociais e económicos, restrições e limites que estão para além dos princípios restritivos às restrições às liberdades, em matéria jurídico penal. Dir-se-á que não subverte a natureza da coisa mas, verdadeiramente, faz transparecer a prevalência da coisa, face a tudo, face ao Estado, ao democrático e ao liberal!! Verdadeiramente se falha aquele, o social, falha Portugal. Fica a História e a reconstrução da terceira república. É isto que eu acho que pensa o português de hoje!!