Ser socialista a sério é ser como Camus. Não é ser cavaquista arrasa indústrias nacionais-constrói betão e deputado europeu num dia e revolucionário no outro; e vice versa .
Este conjunto de crónicas sobre a Kabylie, que começa em 1935 e vai até meados de 50, pode ser lido como se de um projecto político para Portugal se tratasse. Os baixos salários, a falta de instrução, o défice de produção, a má gestão da coisa pública, as esmolas da metrópole.
Ser socialista a sério implica um compromisso com valores e ideias mais sólidos do que um junco que flana ao sabor do vento. Ou, pelo menos, mais sólidos do que a simples vaidade.
Subscrevo. (E isto não se aplica só aos socialistas.) A vaidade, em si mesma, não me incomoda, mas incomoda-me algo que é muito frequente: a vaidade de uma pessoa ser maior do que ela própria.
ResponderEliminarYep, duplo yep.
EliminarOutro socialista a sério é o inspirador Mujica. No entanto não é particularmente admirado e referido pela esquerda mais presente nos media. Preferem incensar uns pavões mentirosos como Varoufakis, Pablo Iglésias ou Hugo Chávez.
ResponderEliminarexcato, já aqui o referi: não é sexy.
Eliminarexacto
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