quarta-feira, 11 de março de 2015

A consciência semiológica de Vítor Gaspar: o ministro que sabia menos do que um empregado bancário

Já nos tinha oferecido uma agradável relação sintagmática com a coluna vertebral: enquanto ministro das finanças  imortalizou a expressão "não há dinheiro, qual das palavras não percebe?", mas depois de sair do governo esclareceu que afinal devia haver dinheiro  onde não havia dinheiro.
Agora  presenteia-nos com isto. Esclarece que  nunca pensou que "o  BES tivesse problemas até porque o banco dispensou  o financiamento do BCE". É refrescante, porque ainda Gaspar era ministro das Finanças já o empregado bancário da agência de um banco concorrente,  de que sou cliente , me explicava que o BES não recorreu ao financiamento porque isso implicava ser total e obscenamente escrutinado: conta  a conta, cêntimo a cêntimo.

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