domingo, 5 de abril de 2015

Há velhos que fazem filmes aos 105 anos e há os outros:

António-Pedro Vasconcelos escrevia no CM, de quinta feira, que já não há políticos como Roosevelt  nem cineastas como Capra. Soares escreveu no DN que agora  há guerras como nunca houve. Pacheco Pereira  repete à exaustão que já não há políticos como De Gaulle, Sá Carneiro ou Cavaco Silva ( eu sei, o texto já é do século XXI, mas  a velocidade não perdoa).
 Sá Carneiro, foi o  fascista bígamo, Roosevelt foi apelidado de fascista pelo Partido Comunista  Americano dois  meses depois de ser  eleito  e fascistóide pela esquerda liberal por causa disto. De Gaulle, nos maoístas anos 60, foi o alvo de toda a esquerda europeia. Por outro lado, guerras  suaves  e civilizadas foram a  I e a II: do gás mostarda ao gás nazi.
Há duas formas de aceitar a passagem do nosso  tempo:  com raiva ou com elegância.

2 comentários:

  1. Meu caro, parece-me que desta vez foi em cheio (De Springfield a mais de 400m...) (falta o sempre incensado e consensual Delors. Muito me pasmo com aqueles que exaltam, e exultam, Delors e simultaneamente desancam na chamada arquitectura do Euro.). Sem dúvida. Há duas formas de aceitar a passagem do nosso tempo...

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  2. É isso, e é tão simples, que até chateia.

    XisPto

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