segunda-feira, 20 de abril de 2015

Um último cigarro

Quem não quiser comprar, pode ler aqui este livro de Svevo, La coscienza de Zeno, apadrinhado  por James Joyce. Aqui tem uma pequena nota sobre o genial Svevo. 
A experiência do último cigarro era tão forte que Zeno tentava sempre repeti-la. O próprio autor o fez, à portas da morte, depois de um acidente de automóvel: jurou que seria o  último, mas os médicos não foram na conversa. É inevitável a ligação a Sacher-Masoch: entrega  e domínio, prazer na supensão  do desprazer, mas Svevo adianta uma formulação estelífera: o prazer na certeza  do último prazer.
O livro é muito mais do que fumo.  Foi considerado uma crítica ao vitalismo ( já aqui trouxe  D'Annunzio muitas vezes) italiano  e às  aventuras de Cadorna na  campanha triestina da  primeira guerra mundial.

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