domingo, 7 de junho de 2015

Barthes na segunda circular

Como escreveu Barthes ( Ouvriers et Pasteurs, 1960, Critique), a coragem nunca é senão uma distância: a que separa um acto do medo original de que se destaca. O que temos então?
Por aqui,  o  Pedro Correia e os restantes convivas negam, com humor,  a evidência, incomodados com a ginástica*  a que foram obrigados nestes últimos dias. O que temem? Não sei, mas noto com agrado que já escrevem  anotações de pé de página: "faltam os árbitros", mesmo que .. ao que o DN apurou, o novo treinador do Sporting considera que a atual estrutura é bastante débil. É deixá-los insistir na ideia, não os contrariar nunca, pelo amor dos deuses...
Já aqui a coragem foi excelente. Da contenção à expansão nem quinze dias passaram, a padaria pode ter sido nacionalizada ou vendida a africanos. Também me agrada, sou sincero, porque, se regressarmos  a Barthes, temos o medo original em todo o seu esplendor: como abafar o despedimento de quem acabou de ganhar o unico troféu em sete anos?
Na minha casa, o silêncio e a refexão de L.F.Vieira: conheço poucas coisas mais perigosas, exceptuando a mamba negra ou um terramoto. A coragem mandaria ir buscar Marco Silva: diminuir a distância para o medo original, a saber, a saída de Jesus. Com o complemento  de colocar uma pressão brutal sobre nossos vizinhos.
Infelizmente, Vieira, se ainda o pensou ( e sei que o fez), acabará por tremer: vai colocar  quilómetros entre o medo  original ( a saída de JJ) e a sua pele.



* O meu caríssimo João Távora  comentava assim, a 20 de Maio,  a minha previsão de JJ no Sporting:
"De resto percebo o prisma da tua análise: se tal absurdo de consumasse, o Sporting ficava com tudo o que é mau e o Benfica com as vantagens".

20 comentários:

  1. Caro FNV,

    Quanto ao Sporting, pouco me interessa, mas estou farto de treinar o benfiquismo de benfiquistas. É um caso perdido! Tenho recomendado este blog, a ver se ajuda. Serão precisos muitos anos. Muita tenacidade. Muita prática. Muita sorte. Continuar a ganhar. E mesmo assim...

    Há na generalidade do «povo benfiquista» dois problemas geracionais praticamente inultrapassáveis: o das pessoas que viram um Benfica muito vitorioso deixar de o ser - e como sabem que isso pode acontecer, como viram o que pensavam não ser possível, são mais conservadoras que o estado islâmico; e o problema das pessoas que viram o Benfica ganhar tão pouco que ficam em êxtase e imensamente gratas com qualquer coisa que lhe dão - por isso é que fabricamos ídolos de plástico como o inacreditável Cardozo (um caso claro de carência afectiva dos adeptos) e o Jorge "Deus" Jesus.

    Junta-se a isto a tradicional bajulação do (e subserviência ao) poder, que mata o espírito crítico, e a permeabilidade do povo à propaganda dos media (o jornal Abola é um dos principais inimigos do benfiquismo emancipado dos dois espectros que acima apontei). Depois há muito snobismo, mal disfarçado: a elite acha muita piada aos pobrezinhos e analfabetos «reguilas» e «espertos», e o Jesus tem um lado de artista de circo que toda essa gente achava «muita giro!» (leia com sotaque alfacinha), entretenimento prime time. Como venho da baixa classe média e frequentei certos círculos, já assisti a coisas do género. É o modo preconceituoso de se mostrar que não se tem preconceitos, espírito de classe e que se é muito cosmopolita. Como não percebem nada de futebol e o homem ganhou uma data de taças da liga, acham-no um génio que «veio de baixo». Enfim, a nossa elite é o que é.

    Não me aquece nem me arrefece a saída do Jesus para o Sporting; vai enterrar o Sporting. É claro que reagimos de forma infantil, era agradecer, desejar boa sorte (e dizer de aviso que vai precisar dela) e acrescentar que nos é indiferente para onde vai, foi o Benfica que decidiu apostar noutro treinador. Até porque é verdade. Eu fiquei muito contente com a sua saída do Benfica. Tal como o outro (o tractor a pedal), é um caso clássico de alguém que precisa muito mais do Benfica do que o Benfica dele. Do que ele precisava para ganhar também o Benfica precisa: de continuar a investir (€). Agora será possível ter outro critério. Talvez consigamos acertar num defesa esquerdo! E talvez se descubra que o Vitor Andrade, Jonathan e o Gonçalo Guedes (só para falar do trio da frente da equipa B) não são piores que o Ola John, o Derley e o Talisca.

    (1/2 - o blogspot impõe um limite de caracteres que me obriga a fazer duas publicações)

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  2. (2/2)

    Das asneiras do Jesus, havia tanto para dizer... Mesmo a última época, ao contrário do que se fez crer, foi pouco mais do que medíocre. Desde a planificação da época à derrota em casa pelo braguinha na Taça de Portugal (com o JJ chegamos a perder uma meia-final europeia com essa gente!), o campeonato que ia fugindo (não matámos em Paços de Ferreira, oferecemos o título em Vila do Conde, não ganhamos ao rival directo em casa no «jogo do título» e, relembro, fomos campeões em Guimarães porque os outros empataram em Belém - falhámos de novo no jogo decisivo; a vantagem que amealhamos na 1ª volta foi devido a muito muito sorte (o que eles chamam de «colinho» foi um misto de sorte em algumas decisões da arbitragem e nos pormenores em muitas ocasiões - o Talisca resolvia jogos sem saber como; a nossa qualidade de jogo era confrangedora), a campanha miserável na Champions, em que até tivemos direito a uma rábula à Paulo Fonseca (quando já não podíamos ir à Liga Europa ainda ouvimos o Jesus numa conferência de imprensa dizer que íamos tentar lá ir!), a dispensa de Bernardo Silva para ficarmos com personagens que ainda a época mal terminou e já foram dispensados (quanto ao Bernardo, nunca ninguém tão jovem marcou tanto numa primeira época em campeonato de topo, já vale o dobro, no mínimo), etc.

    Quanto à sucessão, só levo a sério duas hipóteses: Marco Silva e Rui Vitória.

    O Marco tem uma grande vantagem: sabe o que é pressão a sério. Por muito que me venham com tretas de que há muita pressão em Guimarães, o Rui Vitória sempre foi um underdog, alguém a quem davam uns putos e diziam: faz o que puderes! Ele fez muito, mas não TINHA de fazer tanto quanto fez. No Benfica, ele TEM de ganhar. O Marco Silva, com um presidente daqueles e uma equipa daquelas, aguentou a pressão, levou o Sporting a fazer pontos como já não fazia há muitos muitos anos e ganhou uma taça onde foi preciso sangue frio desde os 5 minutos. Não é para todos.

    O Rui Vitória vai exigir sangue frio (a pressão vai ser imensa e nunca se sabe se está ali uma resistência à mesma a la Paulo Fonseca ou a la Marco Silva) e um investimento igual aos que o Jesus sempre precisou para ganhar. Estou convencido que vai haver dinheiro, nem que seja devido ao picanço com este bluff pífio e ridículo do Sporting. O ano passado também era preciso apertar o cinto e na última semana investiu-se 16 milhões (Samaris e Cristanti) e deu-se contractos milionários a dois internacionais brasileiros (Julio Cesar e Jonas).

    Bem, acho que de qualquer forma ficaremos a ganhar. E muito.
    Mas isto já vai longo.

    Saudações benfiquistas, à moda de Diamantino e Vítor Paneira!

    pmramires

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    1. estou de acordo em quase tudo, depois com calma deixo uma ou duas notas.
      abraço tipo Marco Silva

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    2. Espero que fiquem com o MS.

      "Pensar que Adrien, William, Paulo Oliveira, Jefferson, Montero ou Carrillo têm assim tão menos qualidade que Maxi, Eliseu, Jardel, Samaris, Pizzi ou Lima (e aqui está mais de metade da equipa titular campeã) é de loucos."

      http://lateral-esquerdo.blogspot.pt/2015/06/o-melhor-treinador-portugues-chega-ao.html

      João.

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    3. É uma tolice pensar que o Sporting é o caos que tentam passar cá para fora. MS trabalhou com a pressão de estar num clube que quer ganhar todos os jogos. Mais nada.

      De resto, assim que o parvinho decidiu afrontar o presidente em Dezembro, posando como o digno que fala cara a cara e não pelos jornais ou redes sociais (isto em directo para os jornais, as tvs e as rádio) por oposição ao indigno que criticou na págica facebook do Sporting, ele chamou o conflito para si mesmo.

      Espero vê-lo rapidamente no benfica ou no porto e nunca mais no Sporting.

      João.

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  3. Num texto com tanto apontamento e impressão não há uma ideia sobre futebol. Mesmo na discussão da sucessão não se fala no jogo (p'ra quê?). 'Eles' não percebem nada disto.

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    1. Irra que vc faz-se de parvo: "Barthes na segunda circular". Barthes.

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    2. (era para ficar na caixa azul, em cima.)

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    3. sobre futebol deixe vir o treinador que junto-me aos de bancada ( até ficas banzado, sou uma mistura de taxista com Zé das Moelas)

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    4. A resposta não era para o Filipe, era para o pmramires. Do Filipe, sempre que a conversa meta Jesus ao barulho, já desisti. : )

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    5. é engraçado que por estes dias limitei-me a desejar sorte a JJ enquanto os seus ex-admiradores lhe descobrem agora defeitos horríveis...

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    6. ras, o que é uma «ideia sobre futebol»? por exemplo: a incapacidade que as equipas do Jesus sempre demonstraram em controlar o jogo (leia-se: ter posse de bola, especialmente quando está a ganhar)? é isto, uma «ideia sobre futebol»? o texto que deixei acima foi uma pequena amostra de tudo o que tinha a dizer a propósito do «legado do Jesus» e do estúpido trauma que a sua saída aparentemente gerou (há limitação de caracteres; escrevo com rapidez, o excesso de apontamentos é porque há muitas cambiantes). não me apetece nada discutir o futebol das equipas do Jesus, deixou de ser problema nosso. os sportinguistas que o aturem. tal como disse acima e o Filipe reforça, era agradecer e desejar boa sorte.
      quanto ao «modelo de jogo» do novo treinador (é a isso que se refere?), o que quer que diga? será 4-3-3, ao que tudo indica. o Jesus era o único que insistia no 4-4-2 (sem ser quando desfigurava a equipa nos «jogos grandes» e isso quase sempre resultava em descalabro). enfim, avance com «ideias sobre futebol» que eu, se levar a sério, prometo rebater. não levei a sério as que o «João.» resgatou acima do blg lateral esquerdo. aquilo é data cherry picking desavergonhado: escolher os melhores jogadores do Sporting, excluir os principais do Benfica (com excepção do Maxi) e fazer a comparação. «quem julga que o Ter Stegan, Jordi Alba, Piqué, Mathieu (ou Macherano a central), Busquets, Rakitic ou um envelhecido Xavi (está aqui mais de meia equipa do triplete) são piores que o Courtois, Ivanovic, Terry, Cahill, Fabregas e Matic (ou Hazard) está louco.» é esta brincadeira que é discutir futebol?

      pmramires

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    7. ras, o que é uma «ideia sobre futebol»? por exemplo: a incapacidade que as equipas do Jesus sempre demonstraram em controlar o jogo (leia-se: ter posse de bola, especialmente quando está a ganhar)? é isto, uma «ideia sobre futebol»? o texto que deixei acima foi uma pequena amostra de tudo o que tinha a dizer a propósito do «legado do Jesus» e do estúpido trauma que a sua saída aparentemente gerou (há limitação de caracteres; escrevo com rapidez, o excesso de apontamentos é porque há muitas cambiantes). não me apetece nada discutir o futebol das equipas do Jesus, deixou de ser problema nosso. os sportinguistas que o aturem. tal como disse acima e o Filipe reforça, era agradecer e desejar boa sorte.
      quanto ao «modelo de jogo» do novo treinador (é a isso que se refere?), o que quer que diga? será 4-3-3, ao que tudo indica. o Jesus era o único que insistia no 4-4-2 (sem ser quando desfigurava a equipa nos «jogos grandes» e isso quase sempre resultava em descalabro). enfim, avance com «ideias sobre futebol» que eu, se levar a sério, prometo rebater. não levei a sério as que o «João.» resgatou acima do blg lateral esquerdo. aquilo é data cherry picking desavergonhado: escolher os melhores jogadores do Sporting, excluir os principais do Benfica (com excepção do Maxi) e fazer a comparação. «quem julga que o Ter Stegan, Jordi Alba, Piqué, Mathieu (ou Macherano a central), Busquets, Rakitic ou um envelhecido Xavi (está aqui mais de meia equipa do triplete) são piores que o Courtois, Ivanovic, Terry, Cahill, Fabregas e Matic (ou Hazard) está louco.» é esta brincadeira que é discutir futebol?

      só uma nota: por vezes pode dar outra ideia mas eu considero o Jesus um bom treinador; só isto: um bom treinador. defendi inclusive que continuasse depois do annus horribilis (está no meu blog). o que eu sempre combati foi a celebração do mesmo como um «génio», o «mestre da táctica», ou o «imprescindível», como se não existissem vários treinadores (só entre os portugueses!) tão bons ou melhor do que ele e fosse uma catástrofe a sua saída. o meu primeiro comentário acima é sobre isso e sobre como essa ideia se instalou nos benfiquistas.

      pmramires

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    8. Eu fui contra a renovação de Jesus, por entender que não havia condições para continuar. Preferia que se tivesse ido embora o ano passado, por entender que o plantel não tinha qualidade para a sua ambição. Preferia que saísse este ano, pela mesma razão. Tudo isto condicionado, obviamente, à escolha do sucessor. O que me chateia é quando o acusam de coisas das quais, verdadeiramente, não é responsável, nomeadamente os camiões de jogadores e a venda dos miúdos. Acontece que o verdadeiro responsável tem sabujos razoavelmente competentes espalhados pela comunicação social.
      Eu gostava de saber, por exemplo, qual é problema do 4-4-2. As duas melhores equipas do campeonato passado jogavam em 4-4-2. O Atlético campeão de Espanha e quase campeão europeu jogava em 4-4-2 (embora jogasse miseravelmente). O último Bayern campeão europeu jogava em 4-4-2 (chegando a ser brilhante). Também não entendo o problema de não jogar em posse. É apenas uma variação igualmente pueril do 'quem não joga em contra-ataque é estúpido'. Outra coisa que não percebo é o que é que Marco Silva e Rui Vitória têm que Vítor Pereira o Paulo Fonseca não têm. E nunca, nunca vi uma equipa de Jesus descaracterizada.

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    9. "cherry picking"

      Sim, mas olhe que não está incluído ali o Nani e o João Mário - que são jogadores de selecção e foram titulares do Sporting. Nem tão pouco o Slimani que não sendo um virtuoso valeu uma dúzia de golos em 21 jogos da Liga.

      Alguns benfiquistas talvez estejam a cometer o erro sistemático do Sporting durante anos a fio, vagamente interrompido com Jesualdo primeiro e com Jardim a seguir - desvalorizar a importância do treinador.

      Por mim, tudo bem.

      Já começaram até com o paleio do "clube formador", enunciado que camufla a entrada em cena de uma séria falta de dinheiro para manter o mesmo nível competitivo; quando chegarem ao paleio "superioridade moral" - bom...aí podem estar certos que a coisa está pior do que vos dizem.

      Continuai.

      João.

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    10. Ras:
      coitado do Jesus, obrigado avender os jovens quando mostrou tanta confiança neles:por ex, o Cavaleiro que entrou aos 119m na final da UEFA e o Bernardo Silva a quem deu tantas oportunidades.
      O Vieira é maquiavélico...

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    11. O André Gomes, o Bernardo Silva, o João Cancelo e o Ivan Cavaleiro foram os quatro vendidos ao Jorge Mendes no segundo semestre de 2013 porque o BES estava a beira da falência e o 'milagre financeiro' são os 300M de euros que tem empatados no Benfica. O facto de serem aposta ou não é imaterial.

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    12. ras, não sei se o Jesus é responsável por todas as contracções, mas por uma camioneta de desastres é de certeza, ou acha uma coincidência ele elogiar o Candeias e passados 6 meses assinarmos um contracto de 5 anos com aquela nulidade?
      acho que não há nenhum problema com o 4-4-2, a não ser o problema de a própria pessoa responsável pela implementação do 4-4-4-2 não confiar no 4-4-2 nos jogos importantes, falta de confiança que talvez advenha da incapacidade do Benfica em se impor nos tais jogos (há uma parte psicológica que é também é responsabilidade do Jesus).
      e acho que não me fiz entender na questão da posse. não denominava um sistema de jogo; queria referir apenas a questão de ter posse de bola quando se está a ganhar, para controlar o jogo. em 6 anos sempre fomos incapazes disso.
      por fim, discuti apenas os nomes Marco Silva e Rui Vitória porque são os mais falados, não quis ofender ninguém.

      João., não está o Nani, João Mário e Slimani, mas também não está o Jonas (mais golos+assistências que jogos), Gaitan (compará-lo ao João Mário é brincadeira), Salvio (nada, mas mesmo nada, a dever ao Nani) nem o patrão da defesa, o Luisão (o que o Luisão e o Maxi dão à equipa não se reflecte apenas ao nível técnico-táctico, por assim dizer, mas não vamos entrar por aí). E não é por estranha coincidência que os jogadores mais importantes do Benfica não estão lá - é porque se tivessem a comparação não fazia nenhum sentido e lá se ia a treta do Jesus de que com esta equipa do Sporting era campeão.
      quanto à formação, fico doente com a forma como esse tema é discutido nos jornais e televisões. para os medias, parece que só há duas formas de gerir a introdução de jovens no plantel: ou não joga nenhum, ou «vamos ser o novo Sporting, que aposta em jovens e não ganha nada!», como se o Sporting não apostasse em jovens apenas e só porque não tem dinheiro (isto é assim há décadas - essa coisa da aposta na formação como política Sporting é um mito; não é política, é necessidade!) e como se o Barcelona (o melhor exemplo de mistura de cantera com contratação cirúrgica de grandes jogadores) nunca tivesse existido. não estou a avançar com ideia de que o Benfica deve ser o novo Barcelona, mas que há formas mais inteligentes de aproveitamento da academia do que a que faz o Sporting e da que tem feito o Benfica.

      só mais uma coisa: gosto daquela cara de forcado amador do Rui Vitória. é apenas uma intuição, mas gosto daquela cara.
      bem, chega disto.

      um abraço aos três

      pmramires

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  4. Sempre foi difícil para um pacato conservador como eu olhar para o futebol para lá das quatro linhas.
    É impossível não ficar incomodado com o "tratamento" a Março Silva. O resto, com alguma distância - a ( baixa) prosapia de BC) - aguenta-se. Se formos campeões.

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