O Luís, sempre atento, explica aqui os actuais dilemas da política doméstica e, em particular, os do PS. É mesmo muito difícil que Costa perca as legislativas, mas a vitória não será a marcha triunfal augurada com a defenestração de Seguro. Erros seus (onde é que está o programa?), má fortuna (a recuperação económica), amor ardente (dos socialistas por Sócrates), tudo se conjuga para lhe fazer a vida difícil, mas bastava a Operação Marquês. Diga-se, em abono da verdade, que Costa também já percebeu isto. Por alguma razão deixou a Câmara de Lisboa, uma decisão certamente ponderada há algum tempo, um dia depois da sova na Madeira. É um sinal, para o partido e para o país, de que a campanha começa agora. Se ainda vai a tempo, já é outra história.
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