sexta-feira, 7 de novembro de 2014

La boum rosa taralhouca, versão René Char

Muitas promessas, mas sobre reestruturação da dívida , 'tá quieto abelha. O desgraçado do coordenador do fórum pergunta  a Maria Manuela Leitão Marques  como é possível. Responde   a porta-voz: Isto é para  a década, não é para o presente. Insiste o homem, num alarde de lógica elementar: Mas ...sem resolver os problemas do presente não podemos   resolver os do futuro. Replica a porta voz: Precisamente...,  mas isto é uma agenda.
Depois o coordenador quis saber de coisas  concretas. O mapa judiciário é para manter? A porta-voz diz que  não responde a coisas concretas, isto é uma agenda estratégica. O coordenador insiste, quer saber mais coisas, mas a porta-voz desligou-lhe o telefone em directo. Isto vai ser espectacular.
De chupeta também é isto. Vai ser  orgástico ler os abrantes & Cª, que tanto gozaram com as primárias do PS.

adenda: Pedro Adão e Silva, na pele de comentador ( ehehehhe),  não comentou nada da entrevista surreal a MMLM, claro, mas deu-nos uma pista: enrodilhou-se nos "compromissos anteriores". Ora pois...


5 comentários:

  1. PAS é coerente. Recordo uma coluna dele no Expresso em que sublinhava que o argumento mais forte contra Costa era precisamente o relativo à dívida/defice que as soluções de investimento à la Socrates não resolviam e sugeria que Costa tinha que apresentar uma estratégia económica, wualquer que ela fosse... pelos visto fica para a próxima década.

    XisPto

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  2. regresso de costa do Malabar para exibir malabarismos.
    o sr prof dr politólogo está cada vez mais desastrado
    como possível futuro ministro da propaganda

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  3. A frase mais importante do documento é: "“Nenhum conceito que vise limitar o alcance da representação democrática, como o conceito de ‘arco da governação’, pode servir para excluir sistematicamente certos partidos das soluções de governo.” Cabe ao eleitorado obrigar Costa e o PCP a entenderem-se.

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  4. A melhor do PAS, acabado de chegar da caramelandia e, portanto, ainda encantado, foi aquela, sem pestanejar e desembraiado, "O investimento paga-se a si próprio", sem mais, assim à laia de prólogo. Até a sonsa se viu, reticente, ar cândido, inclinação de cabeça a 15º leste, forçada, todavia, a ressalvar "paga-se se...". O PAS nem reduziu, duas abaixo e em grande rotação seguiu para bingo. Lembrei-me logo do dr. caramelo e daquela coisa que faz mal à cabeça mas que talvez se pague a si própria!
    O que me valeu é que já tinha lambido a açorda, num jantar com o ministro lima, e já tínhamos, eu uma e ele duas, garrafas de tinto de estremoz no papo.

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