Rita Siza, sobre as manifestações de estudantes na Venezuela, hoje, no Público. Leiam. Começa assim: "Depois da violência das manifestações...."O resto da peça é no mesmo tom. Ao contrário das peças sobre as primaveras árabes ou das manifs dos indignados, aqui o tom é de quem assiste a um acidente de automóvel e está aborrecido com a estrada cortada. Como dizia Kraus, no jornalismo político o que interessa não é o alvo, mas a distância.
E é assim. Da violência das manifestações. Maus manifestantes. Violentos. Sem o desespero das pessoas, sem tolerância para com o protesto, sem violência da polícia, sem polícias infiltrados etc.
Abjecto.
Curioso o nome do blog. Já devidamente referenciado.
ResponderEliminarAbraço!
Obrigado, João.
Eliminarabraço
"voluntariamente à força", a clientela desloca-se.
ResponderEliminarBoa tarde e boa sorte com este novo "estaminé" (obrigou-me a usar uma coisa "matissada" que eu já tinha esquecido - para os info-excluídos preguiçosos, comentar como anónimo é muito mais fácil...)
C. F.