A ideia subjacente ao artigo de Vasco Pulido Valente, de hoje, no Público, é uma variação do que tenho escrito várias vezes. E é uma variação coxa, porque VPV está velho ( um elogio) e esquece que os jornalistas não refilam com o rótulo de vendidos ( de Soares e também de JPP que já usou o termo "condicionados") porque o espectáculo tem regras.
Uma dessas regras, a que tenho aludido, é simples. Podes ser um idiota ou um esperto, um corrupto ou um íntegro, um ignorante ou um erudito, um vira-casacas ou um coerente, um vendido ou um livre, não importa: desde que malhes no governo, tens o estatuto de patriota.
Repetirei as vezes que forem necessárias: pagaremos com língua de palmo este abastardamento da inteligência.
Como está sempre a suceder algo do género, para mim, neste momento, basta ver o modo como quase toda a gente que não gosta deste Governo resolveu assumir a defesa de António Capucho.
ResponderEliminar(Onde estavam as minhas boas maneiras?) E, já agora, devo dizer que folgo em vê-lo por aqui. Pensei que iria fazer como o Luís e dar de frosques da bloga. Ainda bem que o não fez.
ResponderEliminaré sentar e fazer nada, Carlos - regra da casa.
ResponderEliminarAs contradições parecem insanas mas são apenas insanáveis! O trágico, da coisa, reside no exacto ponto em que aqueles personagens, e outros de igual género e modo, apenas retiram espaço de verdadeira densidade crítica, aos dias que por aí andam, a outros menos consternados e comprometidos com a sua história!! Um desperdício, portanto!!
ResponderEliminarMas nada disto é trágico!! Tragédias, à séria, é na sua outra casa!!