domingo, 16 de fevereiro de 2014

Terra salgada

A ideia subjacente  ao artigo de Vasco Pulido Valente, de hoje, no Público, é uma variação do que tenho escrito várias vezes. E é uma variação coxa, porque VPV está velho ( um elogio) e esquece que os jornalistas não refilam com  o rótulo de vendidos ( de Soares e também de JPP que já usou o termo "condicionados") porque o espectáculo tem regras.
Uma dessas regras, a que tenho aludido, é simples. Podes ser um idiota ou um esperto,  um corrupto ou um  íntegro, um ignorante ou um erudito, um vira-casacas ou um coerente, um vendido ou um livre, não importa: desde que malhes no governo, tens o estatuto de patriota.
Repetirei as vezes que forem necessárias: pagaremos  com língua de palmo este abastardamento da inteligência.

4 comentários:

  1. Como está sempre a suceder algo do género, para mim, neste momento, basta ver o modo como quase toda a gente que não gosta deste Governo resolveu assumir a defesa de António Capucho.

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  2. (Onde estavam as minhas boas maneiras?) E, já agora, devo dizer que folgo em vê-lo por aqui. Pensei que iria fazer como o Luís e dar de frosques da bloga. Ainda bem que o não fez.

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  3. é sentar e fazer nada, Carlos - regra da casa.

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  4. As contradições parecem insanas mas são apenas insanáveis! O trágico, da coisa, reside no exacto ponto em que aqueles personagens, e outros de igual género e modo, apenas retiram espaço de verdadeira densidade crítica, aos dias que por aí andam, a outros menos consternados e comprometidos com a sua história!! Um desperdício, portanto!!
    Mas nada disto é trágico!! Tragédias, à séria, é na sua outra casa!!

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