Estes são tempos de clareza. Chegou-se a este ponto para justificar a ausência da prometida sublevação nacional.
Que a esquerda bc/bg, enclausurada em Lisboa e atafulhada de solicitações mediáticas, não tem pachorra para os velhos crentes das aldeias, já sabíamos.
Que nunca a vemos na "província" ( alguns preferem "o interior") à porta de uma fábrica falida ou de um centro de saúde encerrado, mas sempre rodeada de jornalistas, também.
O que fica mais claro é a desesperança. Se é com este fino verniz que os mais fracos contam, estão condenados.
Cher Filipe, tu és um joão semana da psique do povo, não te ponhas com mundaneidades que não conheces. Bon chic, bon, genre, é a Isabel Jonet, não a Isabel Moreira. Esta é outra coisa, tipo musa da rive guache, aqui conhecida por esquerda caviar, ali por champagne left, etc.
ResponderEliminarA Isabel Moreira tem razão. Ligas-te demasiado à falha de previsão de explosões populares, o teu trunfo. É uma simples questão de engenharia: não explode, implode aos poucos, ou seja, vai ruindo com um barulho surdo e sem afetar grandemente o sossego dos que estão à volta. É mesmo falta de força para manifs, ou, como se costuma dizer na "provincia", "para quê? que adianta?"
caramelo
Interpretação psicogeográfica da motivação dos povos ou como os brasileiros são geneticamente diferentes de nós.
ResponderEliminarNão te sabia um racialista.
Eu sei lá o que responder a isto… Mas que racialista?. Isto é um fenómeno comum, património da humanidade: A malta quando empobrece, ocupa o tempo a fazer pela vida. No Brasil aconteceu um fenómeno inverso muito interessante: a malta, logo que enriqueceu, começou a revoltar-se porque quer mais. Estás ver o zé carioca? Vivia num barraco sem água e luz e passava o tempo a tocar pandeiro e a arranjar esquemas com o Nestor para arranjar uns trocos, não andava a incendiar ônibus.
Eliminarcaramelo
hummm.... o Zé Carioca. Tou vendo....
EliminarMuito agradecido pela referência a esta piada. Ainda não chegou ao limite da Maria de Belém, mas um pouco mais de treino e lá chegará:
ResponderEliminar“As manifestações mais impressionantes que eu tenho assistido no país são aquelas, silenciosas e anónimas, das mães que matam filhos e se matam a seguir”