É nestas alturas que lamento termos pedido ajuda em 2011.
A voz off do jornalista da TVi, na peça sobre a ópera bufa Capitães de Abril/Cerimónias AR:
"No entendimento do governo, apenas os representantes eleitos têm o direito à palavra no parlamento"
adenda: Note-se isto enviado por "João":
" "Tem a palavra o senhor professor doutor Rui Alarcão, cancelário reitor
da Universidade de Coimbra." Foi com estas palavras que o presidente da
Assembleia da República, o social-democrata Vítor Crespo, a 14 de
novembro de 1990 - governava então o PSD - chamou ao púlpito da sala de
plenários do Parlamento o reitor de Coimbra, para se dirigir aos
deputados, na reunião plenária de 13 de novembro de 1990."
http://cibertulia.blogs.sapo.pt/ja-dois-nao-eleitos-discursaram-no-1767996"
Ou seja, o Alarcão exigiu, "tinha o direito". E outros que houve, também , não é?
A crise também nos obriga a fazer de parvos?
sem Salgueiro Maia não sei como vão conseguir levar 'melena e pá'
ResponderEliminarpara o largo do Carmo
ainda 'vai cair o Carmo e a Trindade'
com já estava para aí um patrulha ( enxotado) a dizer, que ideia...todos têm direito -eu, vc, a minha avó torta etc
EliminarEssa do "entendimento do governo", é puro acinte da esquerda mediática. A coisa está certamente no regimento da AR, que não tenho pachorra para ir ver agora. De qualquer forma, capitão de Abril bom, é capitão de Abril calado. Aliás, essa é a qualidade que mais apontam ao Salgueiro Maia. Recolheu-se ao quartel e depois morreu. Portanto, vamos lá assentar: O 25.A não se deveu a ninguém em concreto; a democracia, o estado social, as liberdades, não se deveram a ninguém em concreto, não tiveram protagonistas assim como, suponho, não tiveram antagonistas. Tudo se deveu, nesse dia e nos anos que se lhe seguiram, a uma conjugação de factores, em linguagem mais tecnocrática, ou, segundo também tenho lido, ao povo. Veremos os discursos nesse dia. A última versão é um grande avanço na historiografia da nossa direita. Passou de ter heróis que, sozinhos, desbaratavam uma legião de mouros e espanhóis, para a celebração do povo mais anónimo, mas anónimo no sentido mais puro. Leste a crónica do Pedro Lomba no caderno especial do 25.A? Quem mais fez pelos últimos 40 anos foram pessoas como os seus pais, aqueles que, diz ele, assistem à política de fora, ou, como dizem os que não têm a sofisticação e cultura politica do Lomba, aqueles para quem “a minha politica é o trabalho”. Ainda se o Vasco Lourenço tivesse o aplomb do Capitão América, fosse um cartoon garboso, apresentável, simbólico das boas qualidades do povo, talvez se justificasse que ocupasse um bocadinho do palanque na AR nesse dia em que se celebram 40 anos do 25 de Abril.
ResponderEliminarcaramelo
É o que há
Eliminarhttp://www.parlamento.pt/Legislacao/Documents/Legislacao_Anotada/RegimentoAR_Simples.pdf
agora fazes uma petição para que as pessoas boas possam lá ir dizer o que quiserem, quando quiserem. Olha, a Marine Le pen como convidada especial por ex.
Tu estás mesmo a fazer um link para o regimento da AR? Não adianta. Eu, sem ir ver, sei que direito, direito mesmo, têm os eleitos. Os outros são convidados. Assente isto, quem está a fazer-nos de parvos é o governo, Os manholas querem dar a entender que estão a falar do emplastro que quer por força ir à tribuna numa sessão ordinária onde se debate o tamanho regulamentar dos nabos. Se tivesse estatura para isso, o governo elevaria um pouquinho a coisa ao nível politico, não muito, e bateria mais de frente, dizendo ao Vasco Lourenço que a AR não admite pressões, acusá-lo de chantagem, etc, como muitos por aí fazem. Já se poderia pelo menos responder que não é caso para tanto, que o homem foi convidado para a cerimónia e respondeu que só iria se pudesse usar a palavra. Não concordam, ele faz como o emplastro e o zé dos anzóis: vai para a rua comemorar com os amigos. Queriam muito que o Vasco fosse ao parlamento?
Eliminarp.s. eu não ouvi a peça, mas o jornalista em vez de "governo", não terá antes falado de partidos do governo? É que isso é matéria reservada da AR, não do governo. Ou terá havido falha do jornalista?
caramelo
Concordo que a falta de nível anda pouco inconseguida.
Eliminar"Essa do "entendimento do governo", é puro acinte da esquerda mediática."
ResponderEliminar"Tem a palavra o senhor professor doutor Rui Alarcão, cancelário reitor da Universidade de Coimbra." Foi com estas palavras que o presidente da Assembleia da República, o social-democrata Vítor Crespo, a 14 de novembro de 1990 - governava então o PSD - chamou ao púlpito da sala de plenários do Parlamento o reitor de Coimbra, para se dirigir aos deputados, na reunião plenária de 13 de novembro de 1990."
http://cibertulia.blogs.sapo.pt/ja-dois-nao-eleitos-discursaram-no-1767996
João.
é preciso ser muito manhoso: o Alarcão exigiu alguma coisa? reivindicou algum direito? Qual a parte do "tem direito" que não percebes?
Eliminar