Ao ver estas imagens, lembrei-me da série da BBC "World at War" que passou na RTP quando eu tinha, salvo erro 11-12 anos (1976-77), e que os meus Pais fizeram questão de me deixar ver (e aos meus irmãos muito próximos em idade) e muito bem. O mais curioso é que nem tais imagens de então nem estas agora alteraram a angústia que suscitam. Quer dizer, nem a sua exposição precoce, nem a experiência de ter visto muitas outras (reais ou ficcionadas) alteraram o "marcador" que transportam consigo. Há de facto um "estilo" muito peculiar nas atrocidades do nazismo que, mesmo "sem o cheiro a morte e doença" que a deputada refere como uma "incompletude" da experiência, portanto, mitigadora da angústia provocada, marcam historicamente uma declinação única do mal deliberado e mecanizado. Peço desculpa pelo espaço ocupado, mas saiu-me.
Não há palavras.
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ResponderEliminarAo ver estas imagens, lembrei-me da série da BBC "World at War" que passou na RTP quando eu tinha, salvo erro 11-12 anos (1976-77), e que os meus Pais fizeram questão de me deixar ver (e aos meus irmãos muito próximos em idade) e muito bem. O mais curioso é que nem tais imagens de então nem estas agora alteraram a angústia que suscitam. Quer dizer, nem a sua exposição precoce, nem a experiência de ter visto muitas outras (reais ou ficcionadas) alteraram o "marcador" que transportam consigo. Há de facto um "estilo" muito peculiar nas atrocidades do nazismo que, mesmo "sem o cheiro a morte e doença" que a deputada refere como uma "incompletude" da experiência, portanto, mitigadora da angústia provocada, marcam historicamente uma declinação única do mal deliberado e mecanizado. Peço desculpa pelo espaço ocupado, mas saiu-me.
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