Para qualquer pessoa normal são claras duas coisas:
a) O PSD e o CDS-PP aproveitaram o governo minoritário de Sócrates e a sucessão de PEC's para conseguir governar, prometendo um cesto de falsidades. Uma vez no governo, só poderiam romper com as promessas feitas dada a situação financeira do país.
b) A extrema- esquerda ( PCP, Bloco) e os snipers mediáticos, de vários quadrantes, ajudaram à festa da direita e agora choram lágrimas de crocodilo ( mito criado por Bartolomeu Angélico, pois como se sabe as lágrimas são secrecões largadas pela membrana nictitante quando o bicho está muito tempo ao sol, para lubrificar a retina).
A actual ficção deriva da anterior. Como se lembram, no tempo de Sócrates foram montados e produzidos dois filmes ( recordo que António Barreto admitia, relutante, não ter a certeza se Sócrates era fascista):
1) O Freeport.
2) A asfixia democrática.
Aqui chegados, mais duas ficções foram criadas: a sublevação nacional e o "há alternativas". A primeira ficou no tinteiro, a segunda era evidente para todo o bem-pensante que não fosse um reles empreendedor sem leituras de Tácito. Em 2014 verificámos, afinal , que as famosas alternativas ( 34536377 formas diferentes de aplicar a austeridade) se resumiam à reestruturação da dívida, coisa que o PCP e o Bloco defendem desde 2011.
A máquina agora acalmou, porque em tempo de eleições não há ficção, só promessas. Mesmo assim, já faz o seu caminho uma curta-metragem de nome "A culpa é dos jornalistas", realizada por ex-maoístas e ex-trotsquistas, velhos mágicos destas andanças.
todos esquecem a ribeira belga de La Lys.
ResponderEliminarnesta revolução social-fascista existe principalmente
'fricção política'
a minha burra coçava-se nos trocos da àrvores
o MONSTRO coça a pulguinha enquanto limpa a carteira dos contribuintes