quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Ferreiro/ Oliveira

Nomes portugueses, galegos, portugueses.
Preso  por fazer política  nas fileiras do exército franquista, Emilio Ferreiro  activa a cláusula anti-franquista e resiste até 1966 ( dirige a  editora galega Benito Soto).  Regressa e continua o socilaismo galego.  Morre em  1979, em Vigo.
A poesia de Ferreiro tem língoa propia, como eu gosto:

Falaréivos de min anque me doan
as escuras raíces dos meus soños.

 Carlos  de Oliveira é cliente  regular ( e muito especial)  desta série e dispensa  apresentações. Sempre presente quando se fala de poesia com língoa propia:

Entra pela janela
o anjo camponês;
com a terceira luz na mão;
minucioso, habituado
aos interiores de cereal,
aos utensílios
que dormem na fuligem.

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