quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Palavra de honra??????? ( 2)

"Os indicadores sociais de pobreza estavam  a diminuir "( Pedro Adão e Silva).
Hummm...o Pacheco Pereira vai dedicar-lhe umas palmatoadas no próximo artigo de sábado sobre a independência da Catalunha.
Ou então  isto já é efeito Costa por antecipação. São magos, são magos...

19 comentários:

  1. o sr prof dr politólogo é actualmente o melhor cómico do regime social-fascista.
    é quem mais me diverte

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    1. Estou á espera do caramelo para me explicar isto.
      Está demorar um bocadito.

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  2. Acho que percebo a tua confusão. Pensas que o PAS diz que a pobreza estava a diminuir com este governo? Pois, não era, era antes. O complemento para combater a pobreza dos idosos, de que ele fala, era o complemento solidário para idosos, o CSI, criado em 2005. o regresso ao assistencialismo, de que ele fala, foi com este governo. Portanto, o antes, era… antes.
    A não ser que o aches esquizófrenico, vais ao twitter dele e vês um texto para o Expresso onde ele fala do assunto (diminuição da pobreza dos idosos entre 2007 e 2010)
    Mas, portanto, aquilo é um facto e essa discussão já passou para o plano moral. Repara, não eramos pobres de bens materiais, eramos, e somos, pobres de espírito. O Barreto diz que isto era um festim de cabrito com batatas, promovido por gente que não ligava nenhum aos filhos e netos e o mesmo é dito por muitos, com algumas variações gastronómicas. Diminuiram nessa altura os índices de pobreza, sim, mas faltou ao Pedro Adão e Silva dizer que aquilo não era sustentável e que o dinheiro que recebiam os velhotes era para comprar ipods para os netos, em vez de ser para atividades reprodutivas, como a compra de máquinas de costura. O nosso amigo floribundus explica-te que isto é um programa de reprogramação genética do povo promovido por gente que faz o Hitler parecer um menino de coro.

    caramelo

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    1. "Estava" ( sic) a diminuir e vai deixar de diminuir com a nova regra. Agora vai deixar de dimunuir. Dá as voltas que quiseres dar, no problema, o audio é claro.
      Ou então aprende com o Bloco: "sobrestimámos a raiva social"

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    2. Não precisas de colocar (sic) no “Estava”, para salientares bem. Já é óbvio. Nesse “estava”, o PAS fala no CSI, criado no governo do sócrates. E ele também fala claramente nas alterações que têm sido feitas pelo governo desde que tomou posse e o outsorcing do assistencialismo, etc, etc. Esta do presente orçamento é mais uma. Sobre a queda do índice de pobreza, remeto-te outra vez para o artigo dele. Mas talvez devesses antes esclarecer isso diretamente com PAS, explicando-lhe a ele o que ele disse.

      caramelo

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    3. O Pedro passa por aqui de vez em quando.
      Então O pedro estva a malhar no impacto de uma medida nova, ontem, 23 Out 2014 mas o "estava" referia-se a 2008 ou 9? Muy bien.

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  3. 2005, 2009...Os indicadores sociais de pobreza têm, em termos absolutos, estado a diminuir desde os anos 60 do século passado (a questão não é de preço é de valor, e por isso, o rendimento conta relativamente para este índice...assim como a produtividade, também conta, como já o Almada enunciava como o trabalho da geração face à geração)!! O mesmo, em termos absolutos, para os indicadores de pobreza dos idosos. Ocorre actualmente um paradoxo (já ocorria em 2005... e 2002) : Os indicadores de pobreza (rendimento disponível, apesar dos cortes de pensões) são menores nos idosos do que nos jovens. As fragilidades que se apontavam, nos idos de 80 e 90 e que levaram à inserção dos mínimos sociais de rendimentos para idosos e, em 2005, ao CSI, aos idosos, apontam-se, hoje, aos jovens (no início da vida activa, trabalhadores, portanto).

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  4. Caramelo, lamento, mas Portugal já existia antes de 2005! A Administração Pública também. O Estado de direito social, também! A escola pública, serviço nacional de saúde e segurança social universal (quase universal). Valha-nos Deus!! Concedo, contudo, que o tipo, ele, no tempo da maldade ainda não era nascido!!

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    1. Justiniano, em relação ao último comentário, eu não disse o contrário, lamento eu. É isto: "Os indicadores sociais de pobreza estavam a diminuir" e a interpretação do Filipe sobre o que o Pedro disse que eu aqui estava a discutir.
      Respondo-lhe ao primeiro, de uma forma muito simples: os indicadores sociais de pobreza em termos absolutos devem estar a descer desde o século XII...se não antes, fora aquela época da peste negra.
      Adoro quando me falam na evolução dos indices sociais e económicos dos anos 60. Conheço eu aldeias cujo modo de vida se manteve quase inalterado até ao 25.4, e assim quase todo o mundo rural, aparte um esboço de "providência" com o abono de familia para os rurais, no fim dessa década. Mais um esboçozito nas cidades com a ADSE para os funcionários públicos e pouco mais. Estado Social ou Estado Providência, é outra coisa, de outra qualidade e grau, como já se sabia por essa europa fora e aqui nem se sonhava. Veio-se a descobrir que afinal custa muito dinheiro e dizem por aí uns señoritos que isso é insustentável. Portanto, Justiniano, melhor ficar pelos indices do milagre economico do crescimento industrial nos tais anos 60, 10 por cento ao ano, qualquer coisa assim, que é mais seguro, não se meta nessa coisa dos indicadores sociais.

      caramelo

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    2. Caramelo não devemos ler mal para entender pior. Vcmcê tentou avançar a ideia que os indicadores de pobreza estavam a descer, somente, depois de 2005 e antes de 2011. Que mais não sabia. Que antes, era antes e que antes de antes não era para aqui chamado. Que haverá dois tempos da maldade, o antes e o depois. Mais aventa, sem embaraço, como evidencia, que aqueles só desceram, e só depois de 2005 e antes de 2011, graças à invenção do dia claro.
      Naquele meu comentário tentei, também, explicar-lhe, sem sucesso, que não devemos estar sempre a ouvir a mesma canção encantadora da aldeia antes do 25.4. Que há, hoje, novas canções, contos e tragédias, longe das aldeias encantadoras, cujo modo de vida se alterou depois do 25.4, que muito mais nos enternecem. Que houve um tempo em que os filhos subiam às aldeias para compor o rendimento dos pais, hoje (este hoje não é de hoje) são os pais que descem à cidade para compor o rendimento dos filhos. Problemas diferentes, que por essa europa fora já se sabia e que por aqui nem se sonhava.
      Verdadeiramente, o que lhe tento dizer é que Vcmcê não se pode ficar pelos indicadores sociais das aldeias antes do 25.4, pode ser seguro mas faz-lhe mal à cabeça!!

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    3. Justiniano, você tem uma forma estranha de debater. Começou a dizer-me que o país não começou em 2005; eu, que não percebi de onde veio essa, disse-lhe que não se estava a discutir isso e depois falei-lhe no regime que começou com o 25.A. 1974, em oposição ao antigo regime. E agora vem-me outra vez dizer que eu disse que os índices de pobreza começaram só em 2005? E eu disse-lhe que antes não sabia? Ó homem, eu falei no 25 de abril de 1974, no sistema que ali começou. E comparei com o regime anterior, daquele que você falou. Você não sabe ler?

      caramelo

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    4. Caramelo, se foi só isso que Vcmcê conseguiu ler, e presumindo, reticentemente, mas todavia presumindo, que não é, Vcmcê, um sonso nem, em absoluto, um dos magníficos centrais do Sporting, então, e apenas então, as minhas desculpas, pois que não sei escrever melhor!!

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    5. hhmmm... vamos tentar de outra forma: cite-me apenas, entre aspas, naquelas partes em que eu terei dito aquilo. Assim o justiniano evita de se esforçar para escrever melhor.

      caramelo

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    6. Caramelo, eu não sei escrever melhor! Se Vcmcê se pinta de sonso e continua a chutar pra canto, retiro já as minhas desculpas!

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    7. Isto, que eu terei dito:

      “Caramelo não devemos ler mal para entender pior. Vcmcê tentou avançar a ideia que os indicadores de pobreza estavam a descer, somente, depois de 2005 e antes de 2011. Que mais não sabia. Que antes, era antes e que antes de antes não era para aqui chamado. Que haverá dois tempos da maldade, o antes e o depois. Mais aventa, sem embaraço, como evidencia, que aqueles só desceram, e só depois de 2005 e antes de 2011, graças à invenção do dia claro.”

      Mas em citação direta, entre aspas. Não tem de escrever nada da sua lavra.

      caramelo

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    8. Leia-se, sem sonsice. "O complemento para combater a pobreza dos idosos... era o complemento solidário para idosos, o CSI, criado em 2005. o regresso ao assistencialismo... foi com este governo." "Portanto, o antes, era… antes.", o do tempo do epifenomeno da "(diminuição da pobreza dos idosos entre 2007 e 2010)", porque "Diminuiram nessa altura os índices de pobreza, sim," nem antes, nem depois!! Precisamente nessa altura, sim!!

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    9. Justiniano, isto parece uma brincadeira. Eu, quando disse "Portanto, o antes, era… antes.", estava a dizer que o PAS se estava a referir a “antes”, ou seja, ao anterior governo. Não que o antes não interessa e que Portugal, ou lá o que é, só nasceu em 2005. E eu disse "Diminuiram nessa altura os índices de pobreza, sim” não disse “Só Diminuiram nessa altura os índices de pobreza” Porque é que acha que eu falei no 25.A? Eu, quando falo num antes e num depois do 25.A, estou afinal a falar de quê? Não é de um processo que começou nessa altura? Que processo, então, é que começou nessa altura? Um processo de civilização que tornou a vida das pessoas um pouco mais decente. Só após 74, logo nesse ano ou em 1975, comprámos a primeira televisão, com o aumento de ordenado dos funcionários públicos, a maior parte dos quais vivia mal. E foi o salário mínimo nacional, o subsídio de desemprego, SNS, apoio escolar, etc. um processo. E com o CSI dimimuiram os índices de pobreza. Mais uma vez. Durante este processo, houve fases mais lentas e mais rápidas, aumentos e recuos. Isso é um processo. Como nestes últimos anos é que nunca se viu. Se tem dúvidas, se não o convencerem os números do INE (fora aquela coisa etérea do índice de confiança), as insolvências, o cada vez maior número de pessoas a ganharem 200 euros, em míni jobs, o desemprego que não conta para as estatítivas, etc, etc, pergunte ao Gaspar, aquela figura cândida que dizia tudo, como um menino. Não se pode comer o bolo e ficar com ele. Isto é, não se pode dizer que isto é “brutal” e que a austeridade é dura, mas temos de a aguentar e as pessoas entendem e agradecem o aperto de cinto, e ao mesmo tempo dizermos que nada mudou na vida das pessoas, ou que ela ficou igual ou melhor. Uma coisa, ou outra.

      caramelo

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    10. Sim, caramelo, V. já se tinha feito entender, como eu, creio, também.
      Meu caro, creia-me que eu creio que nada existe ou existirá para lá ou afora do Estado de Direito Liberal e Social. Não me venha, à laia de mestre escola aposentado, explicar as virtudes do 25.4, tenha tino!!
      Mas convém zelar por ele, com decência e prudência!! Não o devemos empanturrar de livranças e promissórias. Crescer à base de dívida é delicado e pode ser pouco virtuoso, mas inchar à base de dívida é mesmo lamentável!!
      Os complementos de rendimento para idosos anteriores a 2005 diminuíram os índices de pobreza de idosos. É evidente que com o CSI diminuíram, ainda mais, os índices de pobreza. Como diminuíram com a extensão da rede eléctrica, telecomunicações e o advento do saneamento básico. Como diminuiu o risco de pobreza com o RSI. Concordo com todos os mecanismos de direito social que distribuam riqueza aos mais pobres e admitam mais decência e dignidade nas suas vidas. Mas quando Vcmcê os empenha, não há melhor palavra, para, circunstancialmente que seja, enaltecer a coisa sócrates, rejeito-os a todos!!
      Sim, Caramelo, um processo de avanços e recuos. Mas, o que Vcmcê ainda não compreendeu é que os recuos também surgem, por vezes, de forma insidiosa, pouco evidente, contra intuitiva, dissimulada e travestidos de virtude e com gala.

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    11. "É evidente que com o CSI diminuíram, ainda mais, os índices de pobreza."e, etc e o processo e o rsi etc, Porra atéquenfim! Aleluia! Justiniano, a única coisa que aqui me interessa, e daí a minha insistência, é explicar-lhe que para mim o país ou o estado social não nasceram em 2005. Venha ou não mais aqui, espero que tenha ficado esclarecido do que EU penso. Eu sou um gajo cheio de falta de tino, mas já estava com receio de que me achasse também disléxico. Bom dia.

      caramelo

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