quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Realmente

Realmente, em termos  de pedofilia, a pincipal preocupação deve ser os direitos do pedófilo, por exemplo, daquele que enfiou o seu pénis na vagina de uma criança de sete anos.

Realmente, se a lei for para a frente, Portugal ficará refém de milícias populares e denunciantes descabelados. O dr.Portas avisou o mesmo quando se descriminalizou o consumo de drogas: Portugal foi invadido por  hordas de drogados  em busca de sol, praia  e haxixe.

Realmente, que direito  temos nós  de saber se  o nosso vizinho que brinca com  a nossa filha cumpriu pena pelo curioso hábito de ter relações sexuais com a sua anterior vizinha pequenita?

Realmente, num país com uma justiça preventiva tão eficaz nesta matéria, como na do assassínio de mulheres, por que não continuar tudo como está?

 Realmente, toda  a gente sabe que depois de cumprir pena o hábito desaparece: o ambiente prisional é terapêutico.

Realmente, uma criança violada tem é de seguir com  a sua vida, ir à escola, ver o Rei Leão e aprender matemática. Tudo passa. Como as borbulhas. Não é um estigma perpétuo.

Realmente, não se compreende por que  a senhora bastonária dos advogados  e os magistrados temem o uso abusivo da informação  reservada: basta tratá-la com o mesmo desevelo com que tratam o segredo de justiça.

1 comentário:

  1. A caça as bruxas, a mafia ou as milicias de auto defesa já têm locais de eleição onde cada um pode experimentar ao vivo sem teorizar. As viagens lowcost já permitem experiencias arrebatadoras por pouco dinheiro.

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