Que país representa um parlamento no qual o primeiro-ministro passa a manhã a discutir com a Catarina Martins do Estilhaço de Esquerda e com a Heloísa de Os Vermelhos-Verdes?
Bem, talvez, numa variação do síndroma de Munchausen, o país parlamentar se julgue syrizado. É o velho problema gizado por Debord: : o espéctaculo é ideologia por excelência, porque expõe a negação da vida real.
Eu muito aprecio o Guy Debord, mas não o posso citar ou secundar nos tempos actuais. Não devo. Razões de mercado e concorrência. O Guy Debord será, porventura, o mais competente construtor de trincheiras de sempre. A trincheira como resistência ao espectáculo. O duplo taipal e a perfeição da escora. A qualidade das trincheiras daqueles que hoje empregam a marca Debord não passa de uma sombra esborratada do esplendor das de outrora! Um triste espectáculo que se estendeu da densidade do centro até aos extremos. Madeiras verdes, portanto!! Debord tinha razão. As minhas trincheiras são, hoje, sem dúvida, de uma qualidade incomparável à daqueles que se reivindicam seus legatários.
ResponderEliminarleio e releio a sociedade do espectáculo desde os vinte e poucos.
Eliminaré o único que me compreende sobre o turismo de massas...