Não se esqueça que o dívida portuguesa, sem as garantias do BCE, nos ratings dos mercados ainda está em lixo. Repare na notícia e diga lá se faz menção desse pequeno pormenor? É que são bons estes juros, sem dúvida, mas são juros que vêm associados às garantias que o BCE dá, inclusive de comprar dívida de Portugal.
Ora, o que é curioso é que este mecanismo do BCE por ser na prática um mecanismo de mutualização da dívida responde a revindicações do PS tendo sido objecto de oposição de Passos Coelho e no caso também do PCP embora em nome de direcções bem diversas.
Agora os aliados do governo vangloriam-se e malham no Pacheco, no Sousa Tavares e em quem mais se lembrarem. Só não se lembram, lá está, do que pensavam da mutualização da dívida.
Mas atenção eu acho bom esta descida agora não venham atirar areia para os olhos porque houve um claro benefício de uma política europeia (mutualização) com a qual o actual governo afirmou taxativamente não concordar com alguma razão até porque ao contrário do que os socialistas pensam a mutualização da dívida virá com exigências brutais da Alemanha, quer dizer, enfiará mais mais ainda o bedelho alemão na nossa vida política.
João, baralhe e volte a dar!! A mutualização da dívida, no universo conhecido, só existe entre a Joãodéria e a Joãolandia. O que o BCE diz que faz e faz é que não se impede, estatutariamente, de comprar, a quem detiver, títulos de dívida da República Portuguesa. Não se obriga a comprar nem se proíbe de comprar, tal como o fazia enquanto sob o programa de assistência. A mutualização é uma coisa jurídica, financeira e economicamente diferente. Um mundo de diferença!!
Se, por parte do BCE, deter dívida pública portuguesa equivale à mutualização da dívida na proporção do risco de perda pelos restantes bancos centrais. Dizia. Assim sendo, joão, não compreendo a necessidade de reivindicar a mutualização da dívida quando a mutualização da dívida já existe, então e aparentemente, desde 1999. Estou em crer que o tal PS não o acompanharia nessa sua leitura sobre mutualização. Mas, caro joão, se entende a mutualização como entende a mutualização, entenda!!
O cronista evita aquela notícia que o FNV apõe como leitmotiv para a crónica!! O cronista leva-nos a concordar com ele sobre a parte vulgar do fenómeno. Elementar. É pacifica a aversão a alguma linguagem e ao tom histriónico do tal jornalismo económico, cuja vertigem bipolar cansa e desacredita. O cronista é hábil a disfarçar a sua frustração, pode dizer-se!! Pior do que estar errado é estar empiricamente errado. Uma, duas, três e tantas vezes!! Mas o que mais me impressiona no cronista é a sua capacidade de metamorfose com o tempo, quase conveniente! A capacidade que tem de discernir e intuir a mudança do tempo. Da resistência maoista ao fascismo no estertor do regime. A pressão liberal dos ventos do ocidente contra o marxismo e a social democracia total, nos idos de 90. Do nacionalismo anti liberal (a corrente dominante, seguinte, na europa e no mundo, parece-me) contra o liberalismo crescente, hoje!! O cronista é, sem dúvida, sagaz e arguto!!
Justiniano: "cronista" é, manifestamente, um exagero. Alguém o define com propriedade como um partido leninista unipessoal. Tudo o que escreve é determinado pelo efeito político que pretende atingir, pelo poder.
Você sonha demais.
ResponderEliminarNão se esqueça que o dívida portuguesa, sem as garantias do BCE, nos ratings dos mercados ainda está em lixo. Repare na notícia e diga lá se faz menção desse pequeno pormenor? É que são bons estes juros, sem dúvida, mas são juros que vêm associados às garantias que o BCE dá, inclusive de comprar dívida de Portugal.
Ora, o que é curioso é que este mecanismo do BCE por ser na prática um mecanismo de mutualização da dívida responde a revindicações do PS tendo sido objecto de oposição de Passos Coelho e no caso também do PCP embora em nome de direcções bem diversas.
Agora os aliados do governo vangloriam-se e malham no Pacheco, no Sousa Tavares e em quem mais se lembrarem. Só não se lembram, lá está, do que pensavam da mutualização da dívida.
Mas atenção eu acho bom esta descida agora não venham atirar areia para os olhos porque houve um claro benefício de uma política europeia (mutualização) com a qual o actual governo afirmou taxativamente não concordar com alguma razão até porque ao contrário do que os socialistas pensam a mutualização da dívida virá com exigências brutais da Alemanha, quer dizer, enfiará mais mais ainda o bedelho alemão na nossa vida política.
João.
João, baralhe e volte a dar!!
EliminarA mutualização da dívida, no universo conhecido, só existe entre a Joãodéria e a Joãolandia. O que o BCE diz que faz e faz é que não se impede, estatutariamente, de comprar, a quem detiver, títulos de dívida da República Portuguesa. Não se obriga a comprar nem se proíbe de comprar, tal como o fazia enquanto sob o programa de assistência. A mutualização é uma coisa jurídica, financeira e economicamente diferente. Um mundo de diferença!!
Já baralhei, Vou voltar a dar.
EliminarA mutualização é de 20% da dívida comprada.
João.
Se, por parte do BCE, deter dívida pública portuguesa equivale à mutualização da dívida na proporção do risco de perda pelos restantes bancos centrais. Dizia. Assim sendo, joão, não compreendo a necessidade de reivindicar a mutualização da dívida quando a mutualização da dívida já existe, então e aparentemente, desde 1999. Estou em crer que o tal PS não o acompanharia nessa sua leitura sobre mutualização.
EliminarMas, caro joão, se entende a mutualização como entende a mutualização, entenda!!
O cronista evita aquela notícia que o FNV apõe como leitmotiv para a crónica!! O cronista leva-nos a concordar com ele sobre a parte vulgar do fenómeno. Elementar. É pacifica a aversão a alguma linguagem e ao tom histriónico do tal jornalismo económico, cuja vertigem bipolar cansa e desacredita.
ResponderEliminarO cronista é hábil a disfarçar a sua frustração, pode dizer-se!! Pior do que estar errado é estar empiricamente errado. Uma, duas, três e tantas vezes!!
Mas o que mais me impressiona no cronista é a sua capacidade de metamorfose com o tempo, quase conveniente! A capacidade que tem de discernir e intuir a mudança do tempo. Da resistência maoista ao fascismo no estertor do regime. A pressão liberal dos ventos do ocidente contra o marxismo e a social democracia total, nos idos de 90. Do nacionalismo anti liberal (a corrente dominante, seguinte, na europa e no mundo, parece-me) contra o liberalismo crescente, hoje!! O cronista é, sem dúvida, sagaz e arguto!!
Justiniano: "cronista" é, manifestamente, um exagero. Alguém o define com propriedade como um partido leninista unipessoal. Tudo o que escreve é determinado pelo efeito político que pretende atingir, pelo poder.
ResponderEliminarXisPto