"Depois, basta dizer meia dúzia de frases de índole social, triviais e desligadas do contexto actual, em particular desligadas da sua relação com a política do governo, para se passar a ser social democrata. Os pobres de facto tem costas largas na política, e servem para as lágrimas de circunstância".
Como, por exemplo, a barrosíssima frase "não faremos uma segunda ponte sobre o Tejo enquanto houver uma criança com fome". Nessa altura a política do PSD era séria, nada trivial, os pobres tinham costas estreitas e Pacheco Pereira ainda estava a empacotar as coisas para ir para Paris.
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