Para ouvir Paceheco Pereira ( hoje, na Quadratura), em tempos idos o maior adversário da langue de bois dos políticos, adoptar a tese de Estrela Serrano: os jornalistas não devem fazer perguntas ( a António Costa) concretas sobre o défice , a dívida, etc.
Também foi bom viver para saber que, três anos depois, afinal não há que incomodar as pessoas com as famosas alternativas concretas que havia às dúzias e que só o pensamento único governamental amordaçava.
Razão tinha, afinal, ela.
Quase patético não fosse a racionalidade política.
ResponderEliminarXisPto
O JPP está a jogar a trinco. Agora só vai à dobra, não progride, com ou sem bola, porque não quer correr riscos. Falta-lhe a velocidade para recuperar o contra-pé. E a qualquer coisa chuta pra canto!! No fundo, está inseguro na posição!! Na verdade queria jogar a ponta esquerdo e cair para o centro, à falta de pé esquerdo! É a vida!
ResponderEliminarNão foi nada disso que Pacheco Pereira disse. O que ele disse foi que nesta altura mais do que um elenco de medidas concretas interessa ouvir os candidatos a falar sobre esses temas, ou seja, a meu ver, a expor as suas convicções sobre a natureza dos problemas.
ResponderEliminarSe quiser, esta altura é para ouvir os candidatos a teorizar sobre essas questões.
A um ano de eleições ainda não é tempo de apresentar um programa muito específico.
O PSD e o CDS já apresentaram o seu programa para as próximas eleições?
João.
A natureza dos problemas é "a agenda para a década, a mudança de paradigma, diminuir o desemprego e apostar na cutura": vc está agozar com quem?
EliminarNão havia mil maneiras diferentes de aplicar a austeridade? Pois é...
Okay. Aparentemente você preferiria um elenco, tipo lista de compras, das medidas para um mandato cujas eleições são daqui a um ano ou seja, sem sequer saber ao certo o que vai ou não vai fazer o governo no próximo ano.
ResponderEliminar"Não havia mil maneiras diferentes de aplicar a austeridade? Pois é..."
Pessoalmente nunca ouvi dizer que havia mil maneiras de aplicar austeridade, ouvi que havia mais do que uma.
João.
Não. Preferia o que JPP costumava dizer : que os políticos digam o que vão fazer e não se refugiem na língua de madeira.
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