Filipe, a linha de argumentação do Valupi é, para dizer o menos, tosca. Diz que não acusaram Mário Lino porque prender um ex-ministro socialista provocaria um terramoto na política nacional, mas Armando Vara é, também ele, um ex-ministro socialista.
Filipe, eu sei que Vara já não era ministro na altura do Face Oculta. Sucede que Mário Lino, quando foi implicado por Ana Paula Vitorino, também já o não era (pode confirmar aqui: http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1695924). Repare: eu não digo que tudo isto, envolvendo o nome de Mário Lino, não me cheire a esturro; simplesmente, a argumentação do Valupi, baseada no facto de Mário Lino ser um ex-ministro, não procede.
Mas, no que concerne à actuação contra as pessoas em cargo ou fora dele, estou completamente de acordo consigo. A coragem não é uma das características mais comuns do sistema.
não sabemos se foi só AP Vitorino ou se ela confirmou suspeitas da investigação que se iniciara ainda com Lino a ministro . Seja como for era mais recente e com mais peso ( Vara estava há mais tempo afastado). be as it may, é intrigante.
É possível, Filipe, mas o meu ponto é que o MP teve tempo para acusar Lino depois de este ter deixado de exercer funções de ministro. Em todo o caso, é verdade que o Lino era mais recente e com mais peso (e sim, é intrigante). Talvez o Valupi devesse ter ido por aí; por onde foi, quanto a mim, estatelou-se.
Digamos que argumentar que o sistema teve medo de implicar um ministro quando implicou o primeiro-ministro parece-me um pouco estranho. Mas teria de ir ler o acórdão, o que seguramente não vou fazer agora.
Não quis fazer um comentário mais extenso, mas devia, para evitar ter de voltar. O acórdão, com certeza, não implicou primeiro ministro nenhum. Mas repare que acima eu falei do sistema, como fala o anónimo que cita. Ora acontece que foram exactamente os mesmo que mandaram extrair uma certidão que implicava o primeiro-ministro, portanto o argumento do medo parece-me estranho.
Filipe, a linha de argumentação do Valupi é, para dizer o menos, tosca. Diz que não acusaram Mário Lino porque prender um ex-ministro socialista provocaria um terramoto na política nacional, mas Armando Vara é, também ele, um ex-ministro socialista.
ResponderEliminarNão era na altura do Face Oculta não senhor, Carlos..E sabe como é com as pessoas em cargo ou fora deles...
EliminarFilipe, eu sei que Vara já não era ministro na altura do Face Oculta. Sucede que Mário Lino, quando foi implicado por Ana Paula Vitorino, também já o não era (pode confirmar aqui: http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1695924).
EliminarRepare: eu não digo que tudo isto, envolvendo o nome de Mário Lino, não me cheire a esturro; simplesmente, a argumentação do Valupi, baseada no facto de Mário Lino ser um ex-ministro, não procede.
Mas, no que concerne à actuação contra as pessoas em cargo ou fora dele, estou completamente de acordo consigo. A coragem não é uma das características mais comuns do sistema.
Eliminarnão sabemos se foi só AP Vitorino ou se ela confirmou suspeitas da investigação que se iniciara ainda com Lino a ministro .
EliminarSeja como for era mais recente e com mais peso ( Vara estava há mais tempo afastado).
be as it may, é intrigante.
É possível, Filipe, mas o meu ponto é que o MP teve tempo para acusar Lino depois de este ter deixado de exercer funções de ministro. Em todo o caso, é verdade que o Lino era mais recente e com mais peso (e sim, é intrigante). Talvez o Valupi devesse ter ido por aí; por onde foi, quanto a mim, estatelou-se.
EliminarDigamos que argumentar que o sistema teve medo de implicar um ministro quando implicou o primeiro-ministro parece-me um pouco estranho. Mas teria de ir ler o acórdão, o que seguramente não vou fazer agora.
ResponderEliminaré melhor ir ler. Não implicou 1ºministro nenhum.
EliminarNão quis fazer um comentário mais extenso, mas devia, para evitar ter de voltar. O acórdão, com certeza, não implicou primeiro ministro nenhum. Mas repare que acima eu falei do sistema, como fala o anónimo que cita. Ora acontece que foram exactamente os mesmo que mandaram extrair uma certidão que implicava o primeiro-ministro, portanto o argumento do medo parece-me estranho.
ResponderEliminarVou ver se o compenso do regresso forçado; quando vier a Coimbra ofereço-lhe uns sames com feijão à antiga.
EliminarNão é um esforço, é um prazer, mas na altura (e por estes dias) tenho andado sem tempo. Peço desculpa pela minha indelicadeza.
ResponderEliminarNão peça. A oferta mantém-se.
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