sexta-feira, 12 de setembro de 2014

The portuguese connection

Um país distraído todo o ano a passar droga sem abano.
Desde 2005 ( depois ainda tentei aqui) que escrevo sobre  esta nossa nova valência: placa giratória do tráfico  de  cocaína pela antiga rota do haxixe da  África Ocidental( agora já estendida à África do Sul lusófona  enão só). E não é novidade.
Seguindo a velha regra de as apreensões serem  1/3 do tráfico real, isto está lindo, está: gostava de saber quantos polícias, magistrados, advogados e políticos estão no pay-roll.

9 comentários:

  1. "gostava de saber quantos polícias, magistrados, advogados e políticos estão no pay-roll.", meu caro, um bocado exagerada e gratuita esta ignomínia, não!!?
    Poder-se-ia, todavia, voltar a discutir o modelo - A oferta controlada da substancia. O modelo despenalizador do consumo em vigor desde 2000 já profanou aquela ideia de que o Estado não pode subvencionar o suicídio moral. Porque não estudar a possibilidade de o Estado intervir na produção e distribuição controlada, gratuita, através do SNS, da droga e, desse modo, extinguir um mercado que visa, por natureza, a promoção da procura!!

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    1. Caríssimo,
      Nesta matéria,a que melhor conheço e na qual trabalhei no terreno e depois na investigação, sou muito sóbrio ( não é um argumento de autoridade).
      É fatal com o destino, é um dado adquirido: nenhum território pode suportar esta quantidade de passagem sem um altíssimo nível de corrupção high ground. Se reparar, já começa a aparecer o bottom level ( polícias).

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    2. aliás, no blogue linkado tem vários exemplos.

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    3. Sim, em relação aos polícias, ao policiamento, melhor dizendo, compreende-se a utilidade do "pay-roll". Há, além do mais, condenações de agentes dos corpos de polícia. Quanto aos restantes não vejo utilidade alguma!! Eu já tinha lido o linkado.
      Quanto ao restante, e secundando o JPP, hoje não se discute o problema da droga nem quaisquer políticas a ele pertinentes (poder-se-ia discutir a coisa no assunto deficit da balança comercial). O assunto perdeu alguma urgência social. Quanto muito, discute-se, localmente, como um problema de construção da vida urbana. Não conheço dados actualizados acerca dos consumos (crescimento decréscimo...??) e da oferta (apreensões, pontos de distribuição e consumo...?) Tenho a percepção (intuo), que o consumo de heroína e o número de heroinómanos decresceram, mas sem dados objectivos!! Talvez o problema volte à discussão pública (política)!!

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    4. Em tempos, ouvi uma história sobre uns helicópteros, nos primórdios da Heliportugal, que chegaram bem "carregados"...

      Leitor

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  2. está a lembrar-se do 'Setúbal connection'
    sem qualquer sombra de ofensa
    as más-gistraturas continuam a ser 'o da joana'

    o povo é semi-soberano
    porque não pode eleger um dos órgãos de soberania

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    1. E a Aveiro Connection. Era de tabaco. Estava na tropa, fui designado oficial de ligação para umas diligências quaisquer. Uma pessegada.

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  3. 1/3 ? Surpresa. Tinha a ideia de que isso seria extraordinariamente otimista quanto à eficácia policial.

    XisPto

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  4. há uns 35 anos estive na PJ para combinar um encontro com um inspector da minha família.
    havia grande agitação nas hostes.
    disseram que ao abrirem o local onde deviam encontrar a droga apreendida
    verificaram ter desaparecido todo o material, ou seja perto de uma tonelada

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