terça-feira, 4 de novembro de 2014

Pooooooooovoooo deee tiiimoooooreeeeee

Deixai-nos enriquecer  sossegados.

9 comentários:

  1. Mas há quem até nisto veja uma forma de atacar o Governo português, talvez sem se aperceber de que está a atacar compatriotas sem qualquer prova de que tenham cometido algum delito. Quanto a Timor, só lamento pelos meus amigos que estão a trabalhar no território e que tencionam vir embora em breve (já tencionavam antes disto, porque nem tudo é o que parece; mas nós preferimos viver com a imagem do «bom timorense», uma forma de preconceito como outra qualquer).

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  2. Caríssimo Filipe, bastaria aos nossos diplomatas consultar o verbete «Timor» da 1.ª edição da Verbo Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura para se inteirar do genuíno significado da cerimónia "loro sa'e": uma boa jogatana de futebol com as cabeças decapitadas dos inimigos...

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  3. andaram na escola portuguesa durante séculos

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  4. E um bocadinho de calma, não? Antes de tratar os timorenses como indígenas ingratos (adoro, adoro, adoro) que jogam futebol com as cabeças uns dos outros, e este frémito de rasgar em praça pública papéis de acordos com a tribo que nos traiu, conviria pesar tudo, que é para isso também que serve a tal Justiça. Eu, por exemplo, só agora descobri essa coisa bizarra de juízes portugueses estarem a exercer uma função jurisdicional em país estrangeiro; pensava eu que eram consultores e formadores. Mas tudo bem até aqui, porque parece que não tinham ainda gente suficiente para essa tarefa. O que interessa é que passado este tremor patriótico (ainda deitam fogo ao lusitânia expresso que levou lá em tempos uns missionários) tivessemos alguma disponibilidade para os ouvir. Por exemplo, fala aqui o chefe:
    http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=742713
    http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=742721

    caramelo

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  5. Caramelo, falou sério ou foi irónico? Pareceu-me que falou sério, mas, depois, com as ligações para as declarações do Xanana, em que este diz descaradamente que deu ordens ao poder judicial, fiquei na dúvida.

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    1. O caramelo é um esteta da corrupção: a nossa, do BPN à tecnoforma, é uma vergonha, a dos outros, do mensalão do PT à da terra do Carrascalão é tropical.

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  6. Talvez se responder primeiro ao Filipe, me percebam melhor. Filipe, alguma vez me viste dizer que a corrupção, do BPN, Tecnoforma, ou outra, é uma vergonha, ou coisa parecida? Acho que até já te disse que há coisas moralmente piores. Sobre isso, apenas acho piada àqueles que acham que os socialistas, os que por definição engordam o Estado em proveito próprio, é que são os corruptos. Ficámos a meio, a propósito, naquela conversa sobre a corrupção no Brasil, ou a percepção dela.
    Carlos, é claro que a interferência do poder executivo no judicial é condenável, aqui ou numa ilha remota do Índico. Timor não é nenhum modelo e a sociedade e o Estado são tão frágeis que acredito que os poderes se misturem. Mas apenas quis remar um pouco contra a corrente, porque há coisas que ainda não estão totalmente explicadas. Como não somos também exatamente um modelo de sociedade no que respeita à análise e informação, até agora praticamente apenas li toques de clarim e indignações sobranceiras em relação aos cafres: que não merecem o que lhes demos, entre outras coisas piores. Gostava de saber mais sobre o papel dos juízes, estatuto lá, conteúdo dos acordos, competência (porque não) dos juízes, etc e que não se lavre em cinco minutos a condenação do Xanana por favorecimento de ministros seus. E assente que o Xanana não deve interferir no poder judicial, ainda assim, julgo que alguém deveria ler o que ele disse; alguma coisa se aproveitará que acalme um pouquinho a indignação.

    caramelo

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    1. Caramelo, ora bem, se a gente perder tempo a ler/ouvir o que o Crato e a Paula Teixeira da Cruz dizem, talvez também se aproveite alguma coisa, mas parece-me fraco consolo. Eu não tenho que ser mais condescendente com o Xanana do que com o Passos Coelho, embora dê de barato que as más acções do segundo me lixam mais a vida do que as do primeiro. Felizmente, a distância da pátria limita os efeitos dessas más acções.

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    2. Não é condescendência, Carlos. É vontade de saber um pouco mais (do Crato e dos outros já não preciso, já me está entranhado), sem que isso signifique qualquer condescendência com o quer que seja.

      caramelo

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